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O movimento Brasil Sem Drogas lança nesta terça-feira (9/09) no Ceará uma campanha contra a legalização da maconha. O propósito do grupo, que reúne psiquiatras e juristas, é esclarecer à sociedade os efeitos prejudiciais da droga.
A escolha do primeiro banner da campanha gerou centenas de reações negativas nas redes sociais. Os organizadores apostaram na estratégia do medo para abordar os malefícios da erva:
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O exemplo foi infeliz por sustentar que a legalização implica o uso da droga no ambiente de trabalho. E a frase constitui uma falácia, uma vez que nada impede hoje que médicos possam consumir álcool e, em seguida, fazer uma cirurgia.
O responsável pela comunidade Brasil Sem Drogas no Facebook tentou justificar a preocupação específica com maconha. "Você teria condições de saber que alguém bebeu, teria como saber de cara? Acho que com a maconha não, pois basta um gargarejo ou escovar os dentes e um colírio para os sintomas visíveis desaparecerem... Maconha não tem sinais visíveis de consumo, já a cachaça, sim", diz a página.
A argumentação pouco consistente virou alvo de deboche.
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Apesar dessa justificativa inadequada, o movimento busca divulgar pesquisas científicas que mostram problemas de saúde causados pelo uso de maconha. O Brasil Post confirmou a validade de cinco argumentos difundidos na página do Brasil Sem Drogas:
Legalização no Brasil
Neste ano, o Senado começou a debater a necessidade de suavizar a legislação sobre drogas no Brasil. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa realiza uma série de audiências públicas sobre uma sugestão popular de legalização da maconha para uso recreativo e medicinal.
A partir das discussões, os parlamentares decidirão se convertem a sugestão em projeto de lei.
Fonte: BrasilPost/JE

