Técnico da seleção Luiz Felipe Scolari (à esq.) conversa com José Maria Marin, presidente da CBFFoto: Vanderlei Almeida/AFP |
O presidente da CBF, José Maria Marin, não garante a permanência de Luiz Felipe Scolari no comando da seleção brasileira após a Copa. O cartola promete definir qual será o técnico do time nacional na próxima semana.
Questionado pela Folha se compartilha da ideia de seu vice, Marco Polo Del Nero, que defende a manutenção de Felipão, Marin não quis se posicionar.
"Vou dar uma entrevista coletiva até o final da próxima semana para definir isso", afirmou.
Ao lado de Marin, Del Nero defendeu a permanência de Felipão como treinador da seleção. "Essa é a minha posição. Mas quem decide é o presidente [Marin]", argumentou Del Nero. Ele assumirá a presidência da CBF em abril de 2015.
Os dois cartolas estavam a caminho do hotel da seleção brasileira em Brasília, de onde partiriam junto com o elenco e comissão técnica para o Mané Garrincha.
"Estou preocupado agora com o jogo. Depois, na semana que vem, vou resolver isso [quem será o técnico da seleção brasileira]", disse Marin.
A Folha apurou que o presidente da CBF ficou muito irritado com a derrota por 7 a 1 para a Alemanha e que não perdoou Felipão pelo vexame na Copa do Mundo em casa. Marin não concordou com a escalação da equipe e da estratégia do time na semifinal no Mineirão.
Marco Polo Del Nero também acredita que houve problemas táticos naquele ogo -Felipão sequer treinou a equipe com a formação que entrou em campo.
Para Marin, o treinador foi o principal responsável pela goleada humilhante ara os alemães, por 7 a 1. Ele queria que Felipão armasse uma equipe mais fechada para enfrentar a seleção de Joachim Löw.
O presidente da CBF ficou surpreso com a escalação de Bernard na vaga de Neymar, que sofreu uma fratura na vértebra na partida com a Colômbia, elas quartas de final.
O problema para a substituição de Felipão, segundo cartolas ligados à CBF, é falta de opções no mercado.
Embora Tite seja o favorito para assumir o Posto de Felipão, o nome do ex-técnico corintiano sofre certa resistência entre dirigentes próximo à confederação.
Fonte: Folha/JE
Por: Bernardo Itri/Fabiano Maisonnave/Marcel Rizzo/Sérgio Rangel, enviados especiais à Brasília
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