CAMPO GRANDE (MS),

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    25/10/2013

    Sob pressão, maioria peemedebista diz não ao PT de Dilma nos estados

    Governador André Puccinelli, Prefeito Ivan Xixi, de Paraíso das Águas e a Presidenta Dilma Rousseff



    Sob pressão, a maioria peemedebista diz não ao PT da presidente Dilma Rousseff na maioria dos estados brasileiros. 

    Principais partidos da coalizão da presidente Dilma, PT e PMDB travam uma disputa para tentar obter uma melhor colocação nas alianças aos governos dos Estados em 2014.

    Parte do PMDB do vice-presidente Michel Temer pressiona o PT a romper o cronograma que vinha traçando e apoiar seus candidatos em algumas disputas. Os principais locais de conflito são Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

    Temer acabou desmarcando uma reunião com a cúpula peemedebista na noite de anteontem após começarem a circular rumores de que um grupo pediria formalmente a realização de uma pré-convenção do partido no início do ano que vem como forma de pressionar o governo.

    O objetivo dessa manobra seria lançar a ameaça --considerada nos bastidores pouco provável por integrantes do próprio grupo que se diz insatisfeito-- de que a convenção de junho de 2014, que definirá a posição oficial do partido, pode não aprovar o apoio à reeleição de Dilma.

    Não há nova data para o encontro entre Temer e a cúpula do partido. Nos bastidores, o vice tem dito que pretende tentar resolver caso a caso as divergências entre seu partido e o PT, e não endossar uma "rebelião" peemedebista contra o Planalto.

    No Rio, o PMDB do governador Sérgio Cabral pressiona para que o PT desista de lançar o senador Lindberg Farias ao governo e apoie a candidatura do vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão.

    No Ceará, o senador Eunício Oliveira (PMDB) também tenta levar o apoio do PT, que tende a apoiar o candidato do governador Cid Gomes (Pros). No Maranhão, o PMDB quer que os petistas mantenham a aliança com a família Sarney e não engrossem o palanque do oposicionista Flávio Dino (PC do B), presidente da Embratur.

    MATO GROSSO DO SUL

    O distanciamento entre os dois grupos políticos rivais em Mato Grosso do Sul, que vinham negociando acordo de aliança por influencia nos principais caciques do PT e do PMDB, incluindo a presidente Dilma e o vice Michel Temer, ficou evidenciado após a tentativa frustrada do ministro Aloísio Mercadante (Educação) de editar no estado a união nacional. 

    Além do mais, o pré-candidato do PMDB, Nelsinho Trad, não arreda o pé, ou seja, não abre mão de seu projeto político, fato que afasta de vez a possibilidade de o partido apoiar o senador Delcídio do Amaral (PT) em 2014. 

    A única certeza de apoio a Dilma vem do governador André Puccinelli, que já se manifestou publicamente a respeito disso, garantindo que subirá no palanque da petista nem que tenha que pedir licença do PMDB. 



    Fonte: conjunturaonline, com Folha.com