CAMPO GRANDE (MS),

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    10/07/2013

    Vereadores tentam ‘blitze’, mas são barrados em empresa que ganhou contrato de R$ 1,5 milhão

    Foto: camara/ms


    Os vereadores Flávio César (PT do B) e Carla Stephanini (PMDB) tentaram averiguar a situação da Salute Distribuidora de Alimentos, mas encontraram a sede empresa trancada. A Salute ganhou contrato de R$ 1,5 milhão com a prefeitura municipal, apesar de ter um capital social de R$ 50 mil.

    Os parlamentares tentaram, mas não tiveram acesso à sede da empresa, localizada na esquina das ruas da Garça e José Antônio. “Chegamos e encontramos as portas fechadas”, resumiu Flávio César, na manhã desta quarta-feira (10).

    “Parece uma empresa de fachada, temos que averiguar se existem ligações entre as pessoas que controlam a Salute e pessoas da prefeitura municipal”, afirmou Flávio César.

    Carla Stephanini, membro das Comissões de Assistência Social e Educação, e Flavio César, da Comissão de Assistência Social, queriam averiguar a situação da empresa, em especial a logística de distribuição dos alimentos.

    Sem acesso à empresa, os vereadores vão cobrar da prefeitura municipal informações da Salute. “Vamos tentar conhecer mais sobre a empresa e sobra o processo de licitação, e ver ainda se a Salute cumpre todas as exigências”, comentou Carla Stephanini. Semana passada, a vereadora apresentou requerimento na Câmara Municipal pedindo as informações, e deve reforçar a solicitação nesta quarta.

    Os parlamentares também querem entender como funcionou o abastecimento de escolas e Ceinfs (Centros de Educação Infantil) entre 1º de maio, quando venceu o contrato com a MTR, e 1º de julho, quando a Salute começou a atuar.

    A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Calote também vai investigar a licitação da distribuição de alimentos.

    Licitação

    A empresa recém-criada , com capital de R$ 50 mil, venceu uma licitação para distribuir 572 toneladas a Ceinfs e escolas da Capital. Com preços abaixo dos praticados em mercado, a empresa bateu grandes atacadistas oferecendo, por exemplo, carne de segunda por R$ 3,13 e uma lata de achocolatado de R$ 400 gramas por R$ 0,72.

    Fonte: Midiamax
    Por: Vinícius Squinelo e Wendell Reis
    Foto: camara/ms