Moka considerou injusta proposta da emenda aprovada
O senador Waldemir Moka (PMDB) avalia que estados e municípios terão as contas arrochadas para cumprir a Emenda 29, que define percentuais de investimento na área de saúde, conforme texto aprovado pelo plenário do Senado na semana passada.
O senador, que teve sua posição destacada pelo jornal Correio Braziliense na edição de sábado (10), tachou de "injusto" o molde de regulamentação aprovado
Moka foi um dos poucos senadores da base do governo que votou a favor do texto que obrigaria a União a investir o mínino de 10% das suas receitas na saúde.
O senador --- 2º vice-presidente da Casa --- apoiou o requerimento de emenda incluindo no texto o piso de 10% das receitas federais para a saúde.
Moka afirmou ao jornal que a proposta aprovada pelos senadores foi injusta com Estados e município. "Acho injusto. Se o governo alega não ter fonte de recursos para não vincular as receitas, os estados e municípios é que vão ter?", questionou o senador sul-mato-grossense em entrevista ao Correio.
Ele também não gostou da declaração de integrantes do governo de que os dados dos Estados e municípios sobre os investimentos na saúde são maquiados. "Além da exigência constitucional, os Estados e os municípios ainda são acusados de fraudar os números", reclama.
Fonte: conjunturaonline
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