O jatinho do Jornal Nacional - o "JN no ar" aterrisou em Campo Grande, já que no aeroporto de Ponta Porã, conforme havia sido previsto, não havia teto.
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Equipe de jornalismo da Rede Globo de Televisão já está em Dourados para reportagem acerca da saúde indígena no município. O jatinho do Jornal Nacional - o "JN no ar" aterrisou em Campo Grande, já que no aeroporto de Ponta Porã, conforme havia sido previsto, não havia teto. O grupo já está em Dourados e a reportagem vai ao ar na noite desta quinta-feira, em rede nacional.
Segundo divulgado no site do Ministério Público Federal, o MPF cobra da prefeitura de Dourados que esclareça onde foram investidos R$ 1,8 milhão repassados pela União ao município ao longo de, pelo menos, três anos (2009,2010 e 2011).
O MPF quer saber porque o recurso destinado ao apoio à saúde indígena não estaria sendo utilizado, já que os quatro postos de saúde das aldeias Bororó e Jaguapiru, estão em situação degradante, conforme aponta relatório do Ministério Público divulgado no site da instituição.
"Em vistoria realizada entre setembro e outubro, o MPF encontrou diversos problemas nas unidades Zelik Trajber e Ireno Isnardi (Aldeia Bororó) e Guateca e Jaguapiru II (Aldeia jaguapiru). Três dos postos foram construídos abaixo do nível da rua e em terrenos com caída para o fundo. Quando chove, a enxurrada invade os prédios, trazendo muita lama.
Foi encontrado lixo hospitalar em banheiros, arquivos enferrujados, cadeiras rasgadas, portas sem maçanetas, janelas quebradas, salas de atendimento abarrotadas de caixas e com fios elétricos à mostra, teto mofado, portas fechadas com pedaços de madeira e até uma fossa destampada. O MPF constatou ainda falta de geladeira para acondicionamento de vacinas, de armários para guardar material de limpeza e estantes para os medicamentos em estoque. (Confira aqui fotos da inspeção)
Falta até um prosaico filtro de água para a equipe ou os pacientes atendidos. Em dois dos postos vistoriados o funcionamento é somente até 10h30 da manhã. Um dos postos foi interditado pela Vigilância Sanitária em maio, por falta de limpeza da caixa d'água.
A Prefeitura de Dourados tem 48 horas, a partir do recebimento do pedido de informações, para se manifestar", diz o MPF em matéria publicada no sitewww.prms.mpf.gov.br
Fonte: Oprogresso
Do Progresso
Foto : Divulgação