CAMPO GRANDE (MS),

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    26/09/2021

    Jovem de 22 anos é assassinado por dívida de R$ 100 em Campo Grande

    Policiais em MS disseram que havia aglomeração de pessoas ao redor e uma delas falou a motivação do crime. Pai do suspeito falou também que tentou segurá-lo para ele se entregar à polícia, mas, sem sucesso.

    Policiais disseram que havia aglomeração ao redor do Samu e a vítima ©Redes Sociais/Reprodução
    Um rapaz, que não teve a identidade revelada, matou um jovem de 22 anos por conta de uma suposta dívida de R$ 100, de acordo com a polícia. A vítima foi socorrida no cruzamento das ruas Yokohama com a avenida Américo Brasiliense, no bairro Santo Amaro, na noite desse sábado (25), porém não resistiu aos tiros e o óbito foi constatado no local.

    Na ocasião, os policiais disseram que havia aglomeração de pessoas ao redor da equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Houve a tentativa de reanimar a vítima, mas, sem sucesso. Ao mesmo tempo, as pessoas recebiam ordens para se afastar e não respeitavam, sendo necessário o reforço policial.

    Ao chegar no local, a polícia diz que uma testemunha falou que o motivo do crime era por conta de uma dívida de R$ 100, que a vítima possuía com o autor. A pessoa ainda falou que o suspeito correu para a casa dele logo após o crime, sendo que o imóvel fica a poucos metros do local.

    No depoimento, o pai do suspeito disse que tentou segurá-lo, mas, não conseguiu e o rapaz fugiu. Ele disse ainda que ouviu os disparos e, ao sair para ver o que estava acontecendo, se deparou com o próprio filho correndo na direção dele.

    O pai disse ainda que o homem fugiu com a arma na cintura, em uma moto vermelha e sem placa. As equipes policiais constataram que há várias câmeras de segurança no entorno e devem analisar as imagens para ajudar na elucidação dos fatos.

    Os pertences da vítima foram entregues ao pai dele, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro. O caso foi registrado como homicídio qualificado, com pena que pode chegar a 30 anos de reclusão.

    Por Graziela Rezende, g1 MS

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