CAMPO GRANDE (MS),

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    17/08/2021

    Executado com a esposa em 'micro-ondas' tem 26 passagens pela polícia e deixa duas filhas

    Parentes informaram que eles eram dependentes químicos e teriam problemas com traficantes

    Casal saiu de madrugada e não voltou mais, segundo parentes ©REDES SOCIAIS
    O homem que foi executado junto de Priscila Gonçalves Alves de 38 anos, e que seria seu marido, Pedro Vilha Alta, tem 26 passagens pela polícia entre elas, furtos qualificados, ameaças e porte de drogas. Os corpos foram encontrados carbonizados, esquartejados em sacos pretos, nesta segunda-feira (16), no Jardim Noroeste, em Campo Grande.

    O casal desapareceu por volta das 2 horas da madrugada do dia 15 deste mês, quando saíram de casa jogando as chaves por debaixo da porta. No registro da ocorrência por desaparecimento, familiares informaram que eles eram dependentes químicos e que tinham problemas com traficantes da região, que não gostavam deles, mas que não seriam envolvidos com facção criminosa de acordo com o conhecimento da família.

    Ainda segundo o registro, o casal não trabalhava e recebia ajuda do governo. Pedro usava tornozeleira eletrônica. Mesmo afirmando que não sabia de participação dos dois com facções, familiares disseram que acreditar que poderiam ter se envolvido de alguma forma com facções criminosas. O casal deixa duas filhas.

    O caso será investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios). O delegado Nilson Friedrich, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, que atendeu o caso nesta segunda (16), disse que o crime pode ter envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com informações do delegado, o modo como os corpos foram encontrados esquartejados, sem cabeças e dispostos em sacos de lixo e espalhados pela região, é o mesmo como opera facções criminosas.

    Ainda de acordo com Friedrich, os corpos não estavam totalmente carbonizados, e não se sabe se o fogo na área foi colocado para tentar apagar os rastros do crime ou se os pedaços dos corpos foram jogados já com o terreno pegando fogo. O caso agora será investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), segundo o delegado, devido à complexidade.

    Os cortes nos corpos foram feitos com faca, mas nenhuma arma foi encontrada no local. A mão da mulher estava quase intacta, o que pode facilitar a identificação pela digital. Para a polícia, a suspeita é de que o incêndio, que teria começado no domingo (15), foi criminoso.

    Fonte: Midiamax
    Por: Thatiana Melo 

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