CAMPO GRANDE (MS),

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    26/05/2021

    Deputado Capitão Contar opina sobre CPI da Pandemia "não pode ser usada de palanque político"

    Deputado Estadual Capitão Contar
    O Deputado Estadual Capitão Contar manifestou-se nas redes sociais nesta manhã (26), sobre a CPI da pandemia e como está vendo a condução dos trabalhos em Brasília.

    “A CPI da pandemia não pode ser usada de palanque político. Nós merecemos respeito, seriedade e esclarecimentos pautados na verdade. O que temos visto é um circo montado por canalhas que envergonham o Brasil e os brasileiros.”

    Nesta quarta-feira (26) a sessão da CPI foi temporariamente suspensa para que os membros da Comissão definissem, a portas fechadas, se iriam ou não votar pela convocação de governadores e prefeitos para depor sobre suspeitas de desvios de recursos destinados ao combate da Covid-19. Após uma hora e meia de reunião, a sessão é retomada para votação dos requerimentos previamente aprovados.

    Marcada por polêmicas, interrupções constantes, discussões acaloradas e até trocas de ofensas, a CPI também tem sido alvo de críticas. Na sessão de hoje, Omar Aziz (PSD-AM) chegou a chamar Eduardo Girão (Podemos-CE) de "oportunista". A confusão aconteceu após Girão insistir na convocação de prefeitos para prestarem depoimentos.

    Já na sessão de ontem (25), o senador Renan Calheiros, relator da CPI, chegou a comparar a CPI da Covid-19 com o julgamento dos nazistas, o que gerou grande repercussão, inclusive uma nota de repúdio das comunidades israelitas. Segundo a nota publicada pela Conib (Confederação Israelita do Brasil), as comparações são indevidas e “muitas vezes com fins políticos, são um desrespeito à memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

    Após divergências, os senadores votaram de forma favorável à convocação de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel para depor sobre possíveis irregularidades relacionadas aos recursos repassados pelo Governo Federal aos estados e municípios. Foram chamados, por enquanto, somente os governadores citados em investigações da Polícia Federal (PF).

    ASSECOM

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