CAMPO GRANDE (MS),

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    28/11/2020

    PONTA PORÃ| Com 100% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados, prefeito aponta ‘quadro pior que primeira onda’

    Com 20 vagas de UTI para Covid-19 ocupadas, Peluffo diz que neste momento não tem como garantir o atendimento hospitalar para os pacientes mais graves

    ©REPRODUÇÃO
    Com todos os 20 leitos de terapia intensiva (UTI) dedicados a atender pacientes com Covid-19 em Ponta Porã ocupados, o prefeito da cidade, Hélio Peluffo (PSDB), fez neste sábado (28), junto com o secretário de Saúde do município, Patrick Derzi, um apelo a população por meio de uma rede social. Ele escreveu em um post:

    “Ponta Porã está enfrentando novamente a Covid-19. Nossa UTI está lotada e tem pessoas esperando vagas. Isso revela um quadro piro do que a primeira onda.

    É urgente que as pessoas fiquem em casa, evitem aglomerações, inclusive em reuniões e festas familiares.

    Usem máscara o tempo todo e façam higienização constante das mãos.

    Vamos reunir o Comitê da Covid-19 e avaliar a necessidade de adoção de medidas restritivas.

    Enquanto isso pedimos que nos próximos 15 dias haja respeito e proteção à vida: Com 20 vagas de UTI ocupadas não temos como garantir o atendimento hospitalar para os pacientes mais graves”.

    O secretário de Saúde disse que neste primeiro momento foi feito o apelo, mas que se o quadro continuar da mesma maneira na segunda-feira, poderão ser adotadas medidas mais restritivas.

    Ele disse que continua em vigor no município, por exemplo, o toque de recolher à 0h e às 5h, que está havendo fiscalização e até a aplicação de multas aos estabelecimentos que desrespeitam a determinação, mas que a adesão da população caiu.

    Ponta Porã, conforme dados da secretaria estadual de Saúde (SES) é o oitavo município do estado em número de casos de Covid-19, com 1.569, sendo 23 novos registros confirmados somente neste sábado.

    Em número de mortes, o município da fronteira é o sexto, com 42.

    O secretário de Saúde da cidade comentou que além do crescimento de registros no município outros dois fatores agravam a situação. Primeiro, o de brasileiros que moram no Paraguai, contraem a doença, tem quadro agravado e vem buscar no Brasil tratamento, e o fato de que o município é referência para outras 10 cidades da região.

    Por G1 MS

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