CAMPO GRANDE (MS),

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    28/09/2020

    Fibras contra diabetes e outras doenças: como garanti-las na dieta?

    Além do seu importante impacto na saúde intestinal, a ingestão de fibras se mostra eficaz contra outras diferentes doenças

    ©DIVULGAÇÃO 
    Um recente estudo feito pelo Ibope Inteligência, revelou que 78% dos brasileiros entrevistados ingerem fibras em sua rotina alimentar. Segundo o mesmo levantamento, chamado “O Consumo de Fibras no Brasil”, a minoria não faz questão uso dessa importante substância amplamente conhecida por ser boa amiga da saúde intestinal. 

    O grande problema, no entanto, é a quantidade de ingestão: a recomendação de consumo diário de fibras varia entre 25g e 38g para adultos saudáveis, mas grande parte das pessoas só consegue ingerir cerca de 17g. Entre os que costumam adotar dietas pobres em carboidratos (low carb), essa medida pode ser ainda menor. 

    As fibras, além da visível melhora na saúde do intestino, também estão sendo consideradas ótimas aliadas na luta contra diferentes doenças. Vegetais, frutas, leguminosas, nozes, grãos integrais e sementes se destacam como os alimentos mais saudáveis alimentos do mundo e eficazes contra o acúmulo de gordura abdominal, doenças crônicas e até mesmo cáries. 

    Fibras no dia a dia 

    Embora esteja presente diariamente no prato da grande maioria dos brasileiros, o arroz e o feijão não são suficientes para suprir a necessidade de fibras no organismo. No entanto, para oferecer exatamente aquilo que o corpo precisa, em termos de fibras e nutrientes, é fundamental que o brasileiro entenda como a ingestão de determinados alimentos influencia as funções fisiológicas e quais as doenças que são capazes de inibir. 

    A partir desse conhecimento, incluir as fibras no dia a dia será muito mais simples e prático, uma vez em que é possível apostar em sopas concentradas de legumes, e lanches da tarde ou manhã, substituindo pães brancos por frutas e pães integrais e outras opções igualmente saudáveis e saborosas. Além disso, outras soluções muito práticas são facilmente encontradas, como o Fiber Mais, um mix de fibras que age no combate à constipação, podendo ser adicionado a sucos e alimentos preferidos, suprindo a necessidade de fibras do organismo. 

    Dados do Centro de Informações de Micronutrientes do Instituto Linus Pauling (MIC), órgão norte-americano que pesquisa as funções e efeitos de nutrientes e micronutrientes na saúde, mostram que a Academia Nacional de Medicina estabeleceu uma classificação para diferenciar os vários tipos de fibras de acordo com a sua atuação, veja: 

    Fibras alimentares: São aquelas encontradas em alimentos vegetais e podem ser separadas e fracionadas, por exemplo, lignina, celulose, beta-glucana, pectina e inulina. Como exemplo para o dia a dia, as fibras alimentares estão presentes em frutas com cascas, farinha de trigo, farelos, sementes e outros. 

    Fibras isoladas: São aquelas que podem ser adicionadas aos alimentos ou usadas como suplementos dietéticos, podendo ser extraídas de fontes vegetais ou animais, como: Psyllium, a oligofrutose (FOS) e a quitosana; 

    Fibras totais: Representam a soma das fibras alimentares e as isoladas. 

    Doenças diretamente impactadas pela ingestão de fibras 

    As fibras são potentes na redução do colesterol, equilíbrio dos níveis de glicose do sangue, redução da pressão arterial, melhora da saúde intestinal (trânsito, mucosa e microbiota), e atua na prevenção de doenças como obesidade; doenças cardiovasculares; diabetes do tipo 2; síndrome metabólica; câncer de cólon, câncer de mama e outros. 

    Vale destacar, ainda, que para doenças já identificadas, as fibras auxiliam no tratamento de diabetes, problemas gastrointestinais (constipação crônica, síndrome do intestino irritável, diverticulite, hemorroidas, diarreia), hipercolesterolemia e obesidade. 



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