CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    26/08/2020

    DOURADOS| Ex-presidente da Câmara Municipal é condenado por improbidade administrativa e perde direitos políticos

    Idenor Machado, do PSDB, foi condenado por esquema de empréstimos fraudulentos no Legislativo do município, além de destruição de provas. Parlamentar ainda deverá pagar R$ 30 mil por danos morais coletivos.

    Idenor Machado, ex-presidente da Câmara Municipal de Dourados ©DIVULGAÇÃO
    O ex-presidente da Câmara Municipal de Dourados, Idenor Machado, foi condenado à suspensão dos direitos políticos por três anos, perda de cargo eletivo e/ou função pública, além de pagar R$ 30 mil por danos morais coletivos, por improbidade administrativa e destruir provas de empréstimos fraudulentos. A decisão é do Juiz César de Souza Lima, acatando Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público em desfavor do ex parlamentar.

    Idenr Machado, que ainda exercia o mandato de vereador, teria participado de um esquema de empréstimos fraudulentos em sua sua gestão como Presidente da Câmara Municipal de Dourados, e ainda excluído documentos e dados do sistema de informação da Casa Legislativa, afim de atrapalhar as investigações da Operação denominada "Câmara Secreta".

    O parlamentar foi condenado à suspensão dos direitos políticos por três anos; multa de 10 vezes o valor de sua remuneração recebida à época, corrigida monetariamente; perda do cargo de vereador; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos; e ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais coletivos. O ex-presidente da Câmara Municipal de Dourados recebeu também a condenação ao pagamento das custas e despesas processuais, pois não se pode reverter honorários advocatícios em favor do Ministério Público.

    De acordo com o MPMS, Idenor Machado afirmou que não há prova do desaparecimento dos documentos ou de que estes dizem respeito ao período em que era Presidente da Câmara Municipal de Dourados. Procurado, o parlamentar não havia respondido até a publicação desta reportagem.

    Por G1MS



    Imprimir