CAMPO GRANDE (MS),

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    01/06/2020

    No dia estadual de Combate ao Feminicídio o deputado Cel David lembra vítimas e necessidade de unir esforços

    ©ARQUIVO
    O ano de 2020 já registrou 15 mortes de mulheres por feminicídio em MS e no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Coronel David (sem partido) lembrou os números crescentes da violência contra mulher.

    Atuando como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e de Combate à Violência Doméstica e Familiar da Assembleia Legislativa, o parlamentar chama a atenção ao momento atual. “Principalmente no momento de pandemia que estamos passando, houve um aumento nos casos de violência doméstica e infelizmente também de feminicídio. E mostra cada vez mais que é um problema que atinge a nossa sociedade e que nós precisamos unir esforços para combatermos esse tipo de violência e esse crime bárbaro também”, alertou.

    David defendeu a necessidade de união dos esforços nas esferas do legislativo, Executivo e Judiciário.

    “Nós temos que dizer não a tudo isso, e eu julgo extremamente importante a união de esforços entre os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além da Defensoria Pública, Ministério Público, bem como todos os órgãos que atuam nessa temática. É importante que cada um de nós possamos fazer tudo aquilo que for possível para mudarmos esse quadro que envergonha a sociedade como um todo e temos que mudar essa realidade”, afirmou.

    “É uma situação muito dura que deixam mães chorando as mortes de suas filhas, filhos órfãos e um rastro de destruição como aconteceu em Costa Rica com dois crimes bárbaros em menos de um mês, onde a mãe foi defender a filha e acabou morta e no outro caso a filha da vítima, de apenas 3 anos viu a mãe ser morta pelo ex-companheiro”, lembrou.

    Em Mato Grosso do Sul as mulheres já podem fazer boletim de ocorrência on-line e o número para atendimento e denúncias é o 180. “Temos um trabalho contínuo de orientação e as mulheres podem contar que não estão sozinhas nessa luta”.

    ASSECOM



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