CAMPO GRANDE (MS),

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    29/06/2020

    Marcelo Miglioli tem propostas para tirar a saúde da Capital da UTI

    ©DIVULGAÇÃO
    Enquanto mais de 40 mil pessoas de Campo Grande aguardam na fila de exame e de consulta médica especializada, segundo levantamento do Ministério Público, sem que a Prefeitura tome medidas enérgicas para reverter esse quadro, onde muitas pessoas acabam morrendo na fila de espera, o engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato a prefeito aponta algumas medidas que certamente irão melhorar o atendimento à saúde da Capital.

    Uma das causas desse acúmulo de pessoas nas filas, segundo Marcelo, é o fato da cidade possuir um único Centro de Especialidades Médicas (CEM), que não consegue atender a todos os pacientes encaminhados pelas 73 unidades de saúde e mais os Centros Regionais e UPAs de Campo Grande. Muitos pacientes aguardam por até 3 anos ou mais por uma consulta especializada ou autorização para a realização de um exame médico.

    “Então nós temos um problema sério aí”, avalia o pré-candidato que já aponta a solução: “Na nossa ótica a Capital precisa com urgência de um Centro de Diagnóstico e de Especialidades Médicas para diminuir essa longa fila e realmente ajudar a curar as pessoas. Nós imaginamos que o prédio do antigo Hotel CG pode ser uma solução. Vamos avaliar isso, porque ele comportaria muitos consultórios e uma estrutura de diagnóstico nas alas térreas, É central, o que facilita a vida dos pacientes e médicos”.

    Outro ponto levantado por Miglioli é aproximar a saúde das pessoas, de forma que as equipes de saúde conheçam melhor as famílias e as famílias criem vínculos com essas equipes, gerando um relacionamento muito positivo na hora da necessidade.

    “Queremos aumentar o número de profissionais de saúde, especialmente médicos e enfermeiros, além de valorizar e ampliar o papel do agente comunitário de saúde para que ele desempenhe novas atribuições, do tipo entregar o remédio para os pacientes crônicos, marcar consulta, acompanhar os pedidos de exames na regulação, enfim, ser o elo entre o SUS Municipal e as pessoas, promovendo a prevenção e contribuindo para desafogar o sistema”, afirmou Miglioli.

    O pré-candidato também ressaltou que o orçamento municipal não é pequeno para a saúde e enalteceu o esforço de profissionais da área para atender à população. Entretanto, a má gestão do poder público e a ausência de interesse em realmente melhorar o atendimento, as pessoas ficam desassistidas e muitas acabam morrendo na fila de espera realmente. “Vamos colocar o dedo na ferida e melhorar essa área. Saúde é vida, é prioridade e tem que funcionar”, afirmou.

    ASSECOM



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