CAMPO GRANDE (MS),

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    02/05/2020

    Inmetro atesta irregularidade em medidor e laudo é encaminhado à CPI Energisa

    ©ARQUIVO
    O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Inmetro-MS) constatou, na última quinta-feira (30/4), irregularidade em um medidor de energia recolhido em Nova Alvorada do Sul.

    O laudo aponta aumento de 30% no consumo de um consumidor que procurou o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) e à CPI Energisa (Comissão Parlamentar de Inquérito). 

    O equipamento foi retirado da casa do consumidor, após diversas reclamações feitas à Energisa, além do pedido de aferição do equipamento. O cliente assinou documento em que se responsabilizava arcar com os custos, caso o medidor não apresentasse problema. 

    No laudo, consta que o percentual aceitável de erro seria de +/- 1,3%. Com os testes realizados no Inmetro, contudo, ficou constatado o valor de + 30,15%. O documento ainda registra que, "medidor recebido em invólucro com pinos de selagem parcialmente abertos". Ambos os diagnósticos foram “reprovados” pelo Instituto. 

    Além disso, os documentos garantem que o relógio foi retirado pela concessionária Energisa e, no lugar, colocado outro equipamento, provisoriamente. Nos autos, há registros de horários, datas, assinaturas dos envolvidos, como consumidor e técnicos. 

    Relator da CPI, o deputado estadual Capitão Contar (PSL) afirma que as investigações do colegiado estão no caminho certo, de buscar explicações sobre possíveis irregularidades nos medidores de energia. 

    "As denúncias e relatos dos consumidores nos levaram a crer que os medidores poderiam estar marcando errado (a mais). Relógios são instrumentos que podem errar, ou serem programados para errar. Por isso queremos submetê-los a testes em laboratório diferente dos usualmente feitos pela Energisa. Para termos uma segunda prova imparcial”, argumenta Contar. 

    ASSECOM



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