Números atualizados apontam mais de 3 mil mortes no epicentro da crise da covid-19 no país
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A pandemia causada pelo coronavírus segue devastando cidades do estado de São Paulo, que concentra a maioria dos casos no país. No total, a doença já matou mais de 3 mil pessoas no estado (3.045). Na capital foram registrados 66% dos óbitos, enquanto no interior, litoral e cidades da Grande São Paulo, 34%. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.
A concentração na Capital é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo. Na região de Campinas, por exemplo, são 974 casos confirmados e 62 mortes confirmadas em 14 cidades.
Segundo dados da Secretaria, as notícias de Assis mostram que a cidade, uma das poucas que não tinham casos, agora contabiliza 22 – com duas mortes.
O Estado ainda contabiliza 8,6 mil suspeitos e confirmados internados em hospitais de SP – 3.404 em UTI e 5.197 em enfermaria.
A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 67%. De acordo com a pasta, permanece em 128 o número de cidades paulistas que já registraram ao menos uma morte decorrente de covid-19. O número de municípios com, no mínimo, um caso confirmado da doença continua 284, ou 44% das cidades do estado.
Como ressaltado desde o começo da pandemia, pessoas acima de 60 anos são as mais vulneráveis e 75% das mortes estão nesta faixa etária. Em relação às comorbidades, a que mais se verifica entre os óbitos são as cardiopatias (59,9%). Na sequência, aparece a diabetes mellitus (43,3%). A Secretaria estadual de Saúde informou que fatores de risco foram verificados em 1.413 pessoas das vítimas fatais de covid-19 (83,1% do total).
O aumento no número de casos fez com que a justiça de São Paulo barrasse a liberação de cidades que tentavam acabar com a quarentena e o isolamento social. Ao menos quatro cidades do interior paulista tentaram pular a quarentena decretada pelo governo do estado em 24 de março.
Para evitar os descumprimentos, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça tomaram medidas, estipulando multas de até R$ 50 mil, caso os governos municipais desrespeitem o decreto estadual, que determina o funcionamento somente de serviços essenciais, como mercados e farmácias, até 11 de maio.

