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Às 9h30, Guedes participa de conferência com 26 autoridades econômicas, incluindo, entre outros secretários, o responsável pelo Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
Também estarão presentes o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, José Levi, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
Mais tarde, às 14h, o ministro tem reunião com Jair Bolsonaro na Granja do Torto.
Na sexta-feira, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou o dia em queda de 5,45%. Além dos impactos da saída do ministro de Justiça, Sergio Moro, do governo, o mercado demonstrou insegurança quanto ao futuro de Guedes e a condução da equipe econômica diante da crise.
Empresários questionam se será possível implementar a agenda de reformas pretendida pelo ministro em meio aos gastos com a pandemia. Causou estranhamento, entre investidores, uma coletiva feita na véspera para anunciar um novo plano econômico apenas com membros da Casa Civil, sem a participação de Guedes.
Também na sexta, o ministro da Economia cancelou a participação em uma videoconferência organizada pelo Itaú Personnalité. O cancelamento ocorreu em cima da hora, quando quase 4.000 pessoas já aguardavam o início do evento no canal do banco no YouTube.
Apesar da tensão em torno do ministério, interlocutores do ministro afirmaram que ele teve reuniões normais de trabalho na sexta-feira e cancelou as videconferências previstas com investidores para não ficar exposto em meio à saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça.
Da CNN, em São Paulo
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