CAMPO GRANDE (MS),

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    11/04/2020

    CAPITAL| Consumidor se aglomera em fila para conseguir melhor preço no ovo da Páscoa

    Medidas de restrições adotadas por estabelecimentos não eram suficientes para prevenir pessoas de contagio

    Distanciamento de 1,5 metro não foi respeitado por consumidores ©Silas Lima
    Mesmo em meio à pandemia, o consumidor não hesitou em enfrentar filas para conseguir o melhor preço no ovo de chocolate. Na tarde deste sábado, véspera da Páscoa, pessoas se aglomeravam na porta de lojas da região central de Campo Grande para economizar e agradar as quem se gosta.

    Pelo menos 60 pessoas aguardavam em filas do lado de fora da loja para ir atrás do melhor preço.  Eram dois grupos divididos entre as duas entradas do estabelecimento, uma na rua Dom Aquino e a outra na rua Marechal Cândido Mariano Rondon.

    O distanciamento de 1,5 metro, recomendado para evitar o contagio por coronavírus, não era respeitado a risco nem na entrada e também era desafio no caixa, na hora de pagar.

    As filas nas calçadas do entorno do estabelecimento tem mais a ver com as medidas de restrição para entrar do que necessariamente a quantidade de consumidores. Só pode entrar de três em três pessoas, depois de passar por higienização com álcool gel, na porta de entrada. A espera é de cerca de 15 minutos.

    Gerente comercial, Felipe Franco, 29 anos, não afirma que a espera e o risco valeram a pena. Ele comprou dois ovos, a diferença foi de R$ 10 em relação ao preço anunciado. Além da fila, ele relatou pequena aglomeração na hora de pagar.

    Já o pedreiro Isaías Vitorino, 42 anos, afirma que enfrentou caixa lotado, mesmo com as restrições na entrada. Segundo ele, o local tinha bastante promoção de chocolate. Ovos de R$ 35 saíram por R$ 25. Ele comprou dez unidades. As caixas de bombom estavam custando R$ 5,99.

    Quem fez o pedido pelo site, não precisou enfrentar fila para pegar a compra.

    Em contato com a loja para saber sobre a adoção das medidas de prevenção, mas não obteve retorno até o fechamento do texto.

    Fonte: campograndenews
    Por Tainá Jara e Henrique Kawaminami



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