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    10/03/2020

    TRÊS LAGOAS| CORONAVÍRUS - Servidores são orientados sobre o fluxo de atendimento de casos suspeitos nas Unidades de Atenção Primária de Saúde

    ©DIVULGAÇÃO
    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da equipe de Vigilância Epidemiológica, setor da Diretoria de Vigilância em Saúde, reuniu médicos, enfermeiros e enfermeiras das Unidades de Atenção Primária de Saúde, no período da tarde desta segunda-feira (09), no auditório do Centro de Referência de Assistência Social e Educacional – CRASE “Coração de Mãe”.

    O encontro teve o objetivo de expor o “Fluxo de Atendimento de Casos Suspeitos de COVID-19 (Coronavírus) no Município de Três Lagoas” e foi coordenado pela secretária de Saúde, Angelina Zuque, com a participação da coordenadora de Vigilância Epidemiológica, enfermeira Adriana Louro Spazzapan.

    “São procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde”, explicou a secretária Angelina, “para que a gente possa também trabalhar com segurança e eficiência”, comentou.

    Todas as 16 unidades da Rede Primária de Saúde, ou seja, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Saúde da Família (USF), assim como a Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24 horas, Hospitais e Consultórios particulares estão devidamente preparados para atendimento de casos suspeitos do COVID-19.

    Como vem orientando a secretária Angelina, se o caso é suspeito, a primeira medida é o isolamento de gotículas e contato, por meio de uso de máscaras apropriadas, e comunicação imediata ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – CIEVS.

    AVALIAÇÃO MÉDICA

    É o médico que avalia se é um caso suspeito leve, apenas com Síndrome Gripal (SG), ou um caso suspeito grave, com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O caso suspeito passa a ser caso confirmado, após análise dos resultados de exames laboratoriais.

    É a partir da avaliação médica, “que são adotados e seguidos os devidos procedimentos, que constam no fluxograma de atendimentos”, explicou a enfermeira Adriana.

    Na maioria dos casos suspeitos leves, a recomendação é “o isolamento domiciliar por 14 dias, preferencialmente em ambiente individual com ventilação natural e evitar compartilhar utensílios domésticos, enquanto houver sinais e sintomas clínicos”.

    Nesse período, intensificar também a “etiqueta respiratória” ao tossir ou espirrar e higienizar constantemente as mãos com água e sabonete e completar com álcool gel.

    Nos casos suspeitos graves, o paciente deverá ser removido pelo SAMU 193 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Hospital para internação e adequado isolamento.

    Tanto nos casos de “suspeito leve”, como nos casos de “suspeito grave”, o tratamento “é imediato e adequado ao estado clínico do paciente”, assegurou a secretária de Saúde.



    ASSECOM



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