CAMPO GRANDE (MS),

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    27/02/2020

    Mais de 75% da movimentação de cargas é de granéis sólidos

    Produção de grãos sólidos é beneficiada pelo uso de tecnologia e aumenta a participação na movimentação das cargas pela região portuária de Porto Velho

    ©DIVULGAÇÃO
    A economia brasileira ainda é bastante dependente das commodities e da produção agropecuária. De acordo com levantamento feito pelo Sistema de Desempenho Portuário, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, durante o ano de 2019, o Porto Público de Porto Velho registrou uma movimentação superior a 2,47 milhões de toneladas.

    De toda essa carga movimentada no ano passado, cerca de 75% são provenientes do escoamento de grãos sólidos. Ou seja, durante 2019 foram movimentados mais de 1,92 milhão de toneladas de granéis sólidos.

    Outros dados que alimentam o sistema indicaram que houve um crescimento de 11% no volume total de cargas movimentadas no Porto Público, segundo uma comparação com o mesmo período de 2018. De acordo com Amadeu Hermes Santos da Cruz, diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia, esses números surpreenderam o setor, que estimava um crescimento menor para a área.

    Os números oficiais ajudam a fortalecer a ideia de que o agronegócio ainda é a base para o crescimento econômico em diversas regiões do país. Por meio do Porto Organizado, Rondônia é um dos estados com a melhor infraestrutura para o escoamento de cargas diversificadas, contando com recinto alfandegado e atendendo todas as exigências da legislação em vigência.

    Produção de granéis sólidos é cada vez mais tecnológica

    O aumento na produtividade dos granéis sólidos se dá também pelo uso de tecnologias mais eficientes e que agilizam o trabalho na colheita. A peneira vibratória, por exemplo, é um equipamento que auxilia desde os pequenos agricultores até os grandes, de acordo com a capacidade do instrumento.

    O emprego desses produtos altamente tecnológicos permite que o terminal portuário de Porto Velho chegue ao impressionante número de mais de 300 carretas circulando diariamente pela região, entregando os mais variados tipos de cargas, além dos granéis sólidos.

    Entre os produtos que circulam pela região e escoam pelo porto, estão milho, soja, cimento, fertilizantes, carnes, alimentos perecíveis e não perecíveis, automóveis, contêineres e cargas em geral. Esses produtos são transportados para abastecer, tanto o mercado regional, quanto o mercado internacional – principalmente, os grãos que vão de Porto Velho para Itacoatiara, no Amazonas, através da hidrovia do rio Madeira.



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