CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    23/01/2020

    Indígenas fecham MS-289 em protesto pela reinstalação de quebra-molas

    Representante da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) confirmou que serão instalados cinco redutores

    Policial militar, representante da Agesul conversam com indígenas durante protesto (Foto: Divulgação)
    Indígenas da comunidade Taquaperi, em Coronel Sapucaia, distante a 400 quilômetros de Campo Grande, fecharam a rodovia, na manhã desta quinta-feira (23), em protesto pela reinstalação de quebra-molas na MS-289. Eles temem por atropelamentos porque as casas e a escola das crianças estão próximas da rodovia.

    A manifestação durou pouco tempo porque representante da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) foi ao local, acompanhado da Polícia Militar, e confirmou a instalação de cinco redutores até a próxima semana. As obras já começaram.

    Conforme as informações divulgadas pelo a Gazeta News, durante as obras de restauração da rodovia, que liga Amambai a Coronel Sapucaia, os quatro redutores do tipo quebra-molas que ficavam em trecho nas proximidades da comunidade indígena foram removidos.

    Preocupados com o risco de acidentes, os líderes indígenas enviaram documento ao Ministério Público solicitando a reinstalação dos redutores de velocidade, citando até algumas ocorrências.Eles também solicitaram junto à prefeitura a manutenção da estrada de chão.
    Trabalhadores da Agesul chegam para instalação dos redutores de velocidade (Foto: Divulgação)
    O engenheiro Adeilton de Matos Araújo Ferreira, gerente da 11ª Regional da Agesul, com sede em Amambai foi até o local do protesto conversou com as lideranças indígenas e confirmou a reinstalação dos quebra-molas. Segundo ele, os trabalhos começaram nesta quinta-feira (23), pouco tempo depois do protesto e devem ser concluídos até a próxima semana, com a sinalização dos redutores.

    “Foi uma manifestação pacífica. Eles queriam a confirmação da reinstalação desses quebra-molas”, disse. Segundo ele, são cerca de 4,6 mil indígenas na comunidade.


    Por: Maressa Mendonça - Colaborou Vilson Nascimento, da Gazeta News



    Imprimir