Viagens, jantares, jóias ou roupas de grife são apenas parte do que eles gostam de fazer pela garota com quem estão saindo.
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Na televisão, na internet e por todos os lugares. Nos últimos meses, com certeza você já viu algumas matérias e até personagem de novela atuando como “sugar daddy”. Mas, o que realmente significa? Como funciona esse tipo de relação?
Geralmente, são homens mais velhos e bem sucedidos profissional e financeiramente falando. Esses buscam se relacionar com garotas (os) mais jovens, os sugar babies. Pode ser uma relação de amizade ou apenas a companhia e em troca, os beneficiam com presentes, viagens, dinheiro, pagam os estudos, entre outras coisas.
Algumas dessas relações também envolvem sexo e exclusividade, mas dependerá do acordo que as duas pessoas fizerem no início do relacionamento, afinal, os benefícios são mútuos a ambas as partes.
Esse tipo de relação surgiu em 1920, nos Estados Unidos, mas a moda pegou na Europa, principalmente, e no resto do mundo. Hoje, sites específicos para encontrar um sugar baby ou um sugar daddy são os que mais crescem na internet com milhões de inscritos, como o Meu Rubi, por exemplo.
Na sociedade, o preconceito ainda é visivelmente presente, sugar babies são vistas como profissionais do sexo ou interesseiras. Mas os sugar daddies não as veem assim. Marcos, 41, culpa a garota com quem se relaciona atualmente por parte de sua felicidade. “Encontrei ela em um desses sites específicos e sou muito feliz desde então. Acho que é uma troca. Dou a ela presentes que toda mulher gosta, pago viagens e jantares e ela me faz feliz”, conta. “Me ensinou a ver felicidade em coisas menores. Quando somos preocupados demais, nada está bom. Hoje sou mais tranquilo e devo isso a ela”, finaliza.
O relacionamento sugar só difere nas regras e “burocracias” de uma relação comum, o que atrai ainda mais homens ocupados em seus trabalhos. O Cláudio, 48, é um exemplo. Ele resolveu apostar em uma sugar baby porque não tem tempo nem a dedicação que um relacionamento comum exige. “Já fui casado e não deu certo por isso. Não consigo estar ali todos os dias, dar todo o carinho e o amor que uma esposa precisa. Sou muito ocupado com a empresa e os negócios”, comenta frustrado. “Mas apesar do pouco tempo, gosto de ter alguém quando posso dar atenção, carinho, presentes e tudo o que uma mulher merece.”
Outro sugar daddy, Vânio, 57, defende que a prostituição está longe de ser comparada às relações sugar. “Já saí com meninas para jantares e até mesmo em viagens e não rolou nada a mais do que uma boa conversa”. Perguntamos se ele não se sentia explorado, pois a maioria dos homens procuram essas companhias para algo a mais. “Na verdade não. É claro que, se elas quisessem, teria acontecido. Mas eu acho que uma boa companhia vale mais do que sexo ou qualquer outra coisa”, diz. “Já saí com tantas pessoas que não acrescentaram em nada e só estavam ali pra dar sexo em troca de dinheiro. Se você souber escolher, poderá achar meninas fantásticas nesses sites e elas tem muito mais a oferecer”, explica.
Estranha ou não, mais benéfica para um do que para outro ou não, é importante abrir a mente para esse tipo de relacionamento. Certamente os dois lados concordam, caso contrário, não haveria relação.

