CAMPO GRANDE (MS),

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    10/12/2019

    Única com alvará, Santa Casa é referência em segurança

    ©DIVULGAÇÃO
    Ao contrário do que vem sendo divulgado por um jornal da Capital, o alvará do Corpo de Bombeiros da Santa Casa de Campo Grande não está vencido. Em outubro deste ano, o hospital recebeu o certificado provisório de Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), emitido pela Secretaria de Estado de Segurança e Justiça de Mato Grosso do Sul e Seção de Atividades Técnicas do 6º Grupamento de Bombeiros Militares. A Santa Casa é único hospital que possui o alvará dentre os contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso do Sul. 

    O Certificado é um documento com validade pré-determinada de no máximo um ano, conforme a Lei n° 4.335 de 10/04/2013, portanto todos são provisórios, ou seja, com uma data de validade. O CVCBM da Santa Casa tem validade de 90 dias, de 09/10/2019 até 08/01/2020, e, portanto, não está vencido como falsamente noticiou o jornal em questão que divulgou o vencimento como sendo ontem (09/12/2019). 

    O uso dos elevadores de emergência é previsto na legislação e faz parte do plano de emergência do hospital em caso de necessidade de remoção de pacientes em macas dos andares, portanto falta conhecimento a quem afirma que o uso dos elevadores não é recomendado em caso de incêndio. A instituição possui três elevadores de macas ligados no Grupo Moto Gerador (GMG), com circuito de alimentação independente. 

    Além disto, a Santa Casa possui quatro escadarias que fazem parte das saídas de emergência do complexo, três localizadas no final de suas alas e uma central. Todas as Portas Corta Fogo (PCF) passam frequentemente por vistoria e manutenções para seu perfeito funcionamento. As escadarias, que se localizam no final das alas, são mantidas fechadas. No Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP) da Santa Casa está prevista a instalação de um equipamento de pressurização da escada principal, o processo está em fase de análise no CBM/MS e o hospital já se mobilizou para levantar todos os impactos desta complexa obra. 

    A Santa Casa conta com uma equipe de oito Bombeiros Civis e com brigadistas treinados para evacuação da edificação, alguns com a função específica de manter as PCF fechadas em caso de incêndio. O hospital conta com o que a norma (NT 01/2017, item 6.5.9) considera medidas básicas de segurança: 220 extintores espalhados estrategicamente no edifício; Iluminação e sinalização de emergência, conforme a NT 18 e a NT 20; alarme de incêndio instalados, conforme a NT 19; quadro de brigadistas formados em maio deste ano; 72 hidrantes espalhados estrategicamente em suas dependências; saídas de emergência; instalações elétricas em conformidade com as normas técnicas: NT 41 e NBR 5410 e NBR 5419; selagem de shafts (medida de segurança corta fogo) com espuma expansiva específica com capacidade de resistência ao fogo de 120 minutos e dutos de instalações para edificações com altura superior a 10 m. 

    Como parte das medidas de segurança, o hospital conta, hoje, em seu quadro de funcionários com oito Bombeiros Profissionais Civis (BPC), dois por turno fazendo rondas preventivas pelo complexo, realizando treinamentos de evacuação e dando noções de combate à princípios de incêndio aos demais funcionários da instituição. Existe um cronograma de treinamento mensal da brigada com o intuito de capacitar e deixar os brigadistas cada vez mais ágeis em um possível princípio de incêndio. A instituição realiza de três a quatro treinamentos por semana de evacuação, noções de combate a incêndio e de como se comportar nesse caso. 

    O engenheiro de segurança do hospital, Nelson Lopes Weis, ressalta que mesmo com o alvará provisório, a Santa Casa tem cumprido com todas exigências dos órgãos fiscalizadores. “Salientamos que a Santa Casa tem investido ao máximo para tornar todo o complexo de edificações mais seguro, prezando pela saúde, integridade física e pela vida de todos os ocupantes do prédio, tanto de pacientes, acompanhantes, visitantes e dos nossos colaboradores. Estes tipos de notícias inverídicas desrespeita o trabalho sério dos profissionais técnicos da instituição”. 

    ASSECOM



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