CAMPO GRANDE (MS),

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    11/11/2019

    Justiça federal indefere pedido de réu da Lama Asfáltica para fazer doutorado em SP

    Após fazer pedido, réu não se manifestou mais nos autos

    Fachada da Justiça Federal de MS ©DIVULGAÇÃO
    A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul indeferiu o pedido de Jodascil Gonçalves Lopes, réu na Operação Lama Asfáltica e cumprindo medidas restritivas, para frequentar doutorado na USP, em São Paulo. Para fazer as aulas, o advogado teria que se mudar para o Estado. Em despacho publicado nesta segunda-feira (11), o juiz Bruno Cézar da Cunha Teixeira indeferiu o pedido após solicitar juntada de documentos ao processo e a defesa não se manifestar.

    O pedido tramitava na 3ª Vara Federal de Campo Grande. À Justiça, Jodascil solicitou em dezembro de 2018 autorização para mudança de domicílio por dois anos e também para alugar o imóvel onde reside.

    O juiz solicitou a juntada de documentos três dias após o pedido, mas desde então o advogado não atendeu à determinação, deixando de apresentar o histórico de disciplinas com carga horária já cursadas e cópia da matrícula do imóvel a ser alugado. A Justiça também solicitou a Jodascil manifestação sobre seu interesse em prosseguir com o pedido, que não foi feita.

    Lama Asfáltica

    Jodascil Gonçalves Lopes, sócio-administrador do Instituto Ícone de Ensino Jurídico, juntamente com o advogado e professor universitário André Puccinelli Júnior, foi um dos alvos da Operação Máquinas de Lama, 4ª fase da Lama Asfáltica, deflagrada em maio de 2017.

    O advogado também foi preso na quinta fase da Operação. O desembargador Paulo Fontes do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) concedeu habeas corpus a ele três dias após a prisão. Fontes considerou que as informações apresentadas pela Polícia Federal no pedido de prisão eram antigas e também que o advogado não estava atrapalhando as investigações.

    Para permanecer solto, ele precisou entregar o passaporte, não poderão deixar Campo Grande por mais de 15 dias e se apresentar mensalmente à Justiça Federal.

    Fonte: Midiamax
    Por: Evelin Cáceres



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