CAMPO GRANDE (MS),

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    29/07/2019

    Em reunião hoje, PSDB vai discutir votos de deputados contra o governo

    Reunião da executiva estadual do PSDB vai ocorrer hoje (29). Tema sobre deputados é uma das pautas.

    Presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula, durante evento do partido (Foto: Fernando Antunes - PSDB)
    A direção estadual do PSDB realiza hoje (29), a partir das 18h, reunião da executiva do partido, para discutir o planejamento do segundo semestre e avaliar alguns temas, entre eles os votos de três deputados tucanos contra o projeto do governo, no dia 11 de julho, na Assembleia Legislativa.

    O tema já está sendo avaliado pelo Conselho de Ética do PSDB e será uma das pautas da reunião de hoje, na sede do partido, em Campo Grande. O presidente da legenda, o secretário especial do Governo, Sérgio de Paula, já adiantou que não haverá expulsão dos deputados, mas não descarta punição.

    O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) considerou “inaceitável” e “estranho” o fato dos deputados Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Marçal Filho, que são do PSDB, terem votado contra o projeto do governo, que mudava as regras de contratação de professores temporários.

    Disse ainda que a impressão é que os tucanos “queriam o caos” das finanças do Estado, ao citar que bancadas de outros partidos apoiaram a matéria do governo, diferente da maioria dos deputados do PSDB. “É uma questão que vai ser avaliada pelo partido”, observou.

    Sérgio ponderou que os votos dos tucanos não iriam interferir no resultado (final), que foi de 14 a 7 a favor do projeto, além de entender que alguns parlamentares têm “pretensões políticas”, mas que deveriam ter apoiado o governo. “Vamos ouvir os deputados e depois o conselho de ética vai chegar a uma conclusão”.

    Justificativas – Os deputados do PSDB que votaram contra o governo, apresentaram justificativas diferentes no dia da votação. Onevan citou que os professores o apoiaram na última campanha eleitoral, por isso resolveu ser contra a matéria. Já Marçal alegou que não concordava com um item do projeto, aquele que diferenciava os salários dos professores efetivos e contratados.

    Rinaldo Modesto não apresentou justificativa, mas a informação é que votou contra por ser professor de origem, o que pesou na hora do voto. Ele inclusive é líder do PSDB e vice-líder do Governo. Ele não estará na reunião, já que chega de viagem no final da noite. Já Marçal disse que até o momento não foi convidado.

    Por: Leonardo Rocha



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