Eles aguardam resposta do secretário Eduardo Riedel nesta segunda-feira (20) sobre proposta final do Executivo para o funcionalismo
Ricardo Bueno, do Fórum dos Servidores Públicos de MS ©ARQUIVO |
“O Governo já fez esse procedimento contra a educação, provavelmente vai tentar fazer contra todos. Mas se não tiver greve, a categoria pode fazer atos diários que podem incomodar mais que uma possível greve, como manifestações na frente dos locais de trabalho, começar a visitar onde o governador estiver [em agenda pública]”, informou Ricardo Bueno, representante do Fórum de Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul.
Segundo ele, o objetivo dos protestos é mostrar à população o que acontece com o funcionalismo público. Os protestos diários deverão ser aprovados em assembleia.
Aguardando resposta
Bueno disse que aguardará resposta do Governo nesta segunda-feira (20). Em reunião com o titular da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel, o dirigente disse ter sido informado de que este seria o prazo para o Executivo apresentar resposta em relação à negociação salarial.
Titular da SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização), Roberto Hashioka disse estar “fora de questão” a incorporação do abono de R$ 200,00 aos salários e adiantou que não há possibilidade de ser concedido abono mais reajuste e que terá de ser “uma coisa ou outra”. “Se o Governo puder escolher, ele escolhe pelo abono, mas não pela incorporação”, sinalizou.
“Por enquanto temos a definição de no dia 31 fazer os atos. Já que o Governo fala que está em negociação a gente está deixando para o último dia”, explicou o representante do Fórum de Servidores.
Entre as reclamações feitas pela categoria, apontou Bueno, é que outros poderes – como Assembleia Legislativa e TJMS – concederam reajuste. “O Governo tem que entender que se tem dificuldade tem que conversar com os outros poderes pra cada um fazer sua parte”, ressaltou.
Ele também afirmou que nas negociações com o Executivo nos quatro anos anteriores, a informação repassada era que se houvesse dificuldade na revisão geral de salários, pelo menos seria mantido o abono. “Fica parecendo que foi um imrbóglio durante quatro anos”, criticou.
Fonte: Midiamax
Por: Danúbia Burema