CAMPO GRANDE (MS),

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    28/05/2019

    Giroto deixa presídio para ser ouvido em ação da Lama Asfáltica

    Processo corre em sigilo, mas trata-se de crimes de lavagem e ocultação de bens

    Viatura deixa Centro de Triagem no começo da tarde desta terça-feira (dia 28) ©Kísie Ainoã
    Escoltado, o ex-deputado federal e ex-secretário de Obras de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, deixou o Centro de Triagem Anízio Lima, no Complexo Penitenciário, no Jardim Noroeste, nesta terça-feira (dia 28) para audiência da Lama Asfáltica na 3ª Vara da Justiça Federal, em Campo Grande.

    O processo tramita em segredo de justiça e a única informação disponível para consulta é que trata-se de crimes de lavagem e ocultação de bens. A imprensa foi autorizada a acompanhar a audiência nesta tarde, mas fotos não foram permitidas e os celulares ficarão desligados dentro da sala.

    Ainda estão previstos na oitiva Wilson Roberto Mariano, ex-servidor da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos), conhecido como Beto Mariano, e Maria Helena Miranda de Oliveira. Beto conseguiu no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) habeas corpus ontem (dia 27), mas ainda não foi liberado do presídio.

    Além dele, a ordem também abrange o empresário João Alberto Krampe Amorim, proprietário da Proteco Construções. Em sua decisão, a Justiça considerou exagerado o tempo que os dois presos da Lama Asfáltica ficaram na cadeia sem julgamento. Quem repassou o detalhe foi o advogado Valeriano Fontoura, que presenta Beto Mariano. 

    Em março de 2019, Giroto foi condenado a quase dez anos de prisão, em regime fechado, na primeira sentença originada em denúncia apurada na Operação Lama Asfáltica. Ele foi acusado de ocultação de recursos originados na compra de uma propriedade rural, no valor de R$ 7,63 milhões, recursos que, conforme decidiu o juiz Bruno Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, devem ser restituídos ao poder público em valores corrigidos.

    Por: Mayara Bueno e Geisy Garnes



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