CAMPO GRANDE (MS),

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    27/05/2019

    CRISE| Além de paralisação de obras, prefeito teme atrasos com fornecedores

    Prioridade é arcar com folha de pagamento e reajuste salarial

    Folha de pagamento será garantida com reajuste ©ARQUIVO
    Diante de atrasos nos repasses federais, o prefeito Marcos Trad afirma que, além da paralisação das obras, teme não honrar com o pagamento aos fornecedores. “Se não houver uma redistribuição [dos repasses] e uma mecanismo da União, talvez a folha não atrasaremos, mas os fornecedores sim”, afirmou em agenda pública realizada na tarde desta segunda-feira. 

    O prefeito relembrou que às obras de revitalização do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, estão com repasses em atraso há quatro meses. “Se eles não pagarem mais, vai chegar um momento que a reserva do empresário vai acabar, porque eles ainda estão bancando o pagamento”.

    Conforme Trad, mesmo os municípios sendo responsáveis por boa parte da arrecadação da União, os recursos são repassados a “conta-gotas” às cidades. Segundo ele, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo, perde-se cerca de R$ 3 milhões mensais em repasses, o que representa cerca de R$ 36 milhões ao ano.

    REAJUSTE

    Com folha de pagamento acima do limite considerado prudencial pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o município ainda não fechou negociação para reajuste salarial de cerca de 30 mil servidores, ativos e inativos De acordo com o prefeito, será concedido o índice inflacionário, de 4,15%. “Eles podem receber parcelado ou numa pancada só entre novembro de dezembro”, explicou.

    Por: TAINÁ JARA



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