CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    07/12/2018

    Presos pela Lama Asfáltica, empresário e ex-secretário estão em liberdade

    O habeas corpus foi concedido na terça-feira (4) pelo TRF3 da 3ª Região, segundo José Wanderley Bezerra, que defende Cance; João Baird continua preso

    Ex-secretário, André Luiz Cance, ao deixa o Centro de Triagem Anízio Lima no dia 16 de maio do ano passado, quando foi preso na quarta etapa da Lama Asfáltica, batizada de Máquinas de Lama ©André Bittar/Arquivo
    Presos no dia 27 de novembro na Operação Computadores de Lama – a 6ª fase da Lama Asfáltica –, o ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, e o empresário Antônio Celso Cortez já estão em liberdade. O também empresário João Baird continua preso.

    O habeas corpus foi concedido na terça-feira (4) pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), segundo José Wanderley Bezerra, que defende Cance. O advogado ainda não pediu a liberdade de Baird.

    Bezerra explica que o processo tramita em sigilo e que por isso, só pode adiantar que alegou não existir motivos para decretar a prisão do cliente. Ele também soube que a defesa de Cortez foi vitoriosa no Tribunal, mas não sou dar informações sobre a situação do pecuarista Romilton

    Rodrigues de Oliveira, o terceiro alvo de mandado de prisão preventiva desta etapa da operação.

    Como a ação está em segredo de Justiça, pelo sistema de consulta processual on-line do TRF3 não é possível encontrar o conteúdo da decisão.

    Computadores de Lama 

    Nesta 6ª fase, a força-tarefa – formada pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal – investigou o uso de empresas do ramo de informática para o pagamento de propinas e também para lavar dinheiro. Antônio Cortez e João Baird são os donos das empresas investigadas.

    A apuração aponta ainda o envio de valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.

    O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos de informática e contratos simulados, conforme a investigação.

    No dia 27 de novembro, uma terça-feira, a PF, a CGU e a Receita Federal foram às ruas na manhã de ontem para cumprir 4 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

    Fonte: campograndenews
    Por: Anahi Zurutuza



    Imprimir