CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    08/11/2018

    Tucanos travam disputa interna pela presidência da Assembleia

    Deputados Paulo Corrêa e Onevan de Matos aparecem como mais cotados, mas outros parlamentares correm por fora

    Deputados Paulo Corrêa (PSDB), Onevan de Matos (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão ©DIVULGAÇÃO
    Os deputados Paulo Corrêa (PSDB) e Onevan de Matos (PSDB), principais cotados para mesa diretora, travam uma disputa interna pela presidência da Assembleia. Eles admitem que o comando do legislativo deve ficar no “ninho tucano” e que ambos já estão correndo atrás de apoio dentro do partido e das outras bancadas.

    Onevan que segue para o 9° mandato na Assembleia, reconheceu que a disputa pela presidência deve ficar dentro do partido, que conta com a maior bancada, além de ser o partido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Por todas estas questões deve (presidência) ficar dentro da legenda. No momento todos deputados tucanos são candidatos, além de ser cedo para definição”.

    Já Paulo Corrêa é mais enfático ao dizer que Onevan é o seu principal adversário. “Estou concorrendo com o Onevan, o qual respeito muito. Acredito que estou preparado para o cargo e estou conversando com todos os parlamentares, inclusive os novos, para buscar apoio”, disse ele. O tucano ainda confirmou que quem tiver mais “apoio” dentro da legenda levará vantagem.

    Corrêa acredita que a definição ocorra na “reta final” antes da eleição, que ocorre na primeira sessão de fevereiro. “Vai decidir lá para janeiro. Estamos apenas no começo, tem todo um processo de articulação”. O deputado disse que o governador será ouvido e terá sua “influência”, mas que será uma decisão interna dos parlamentares. “Sigo para o 7° mandato e acredito que chegou minha hora”, acrescentou.

    Correndo por fora 

    Além de Corrêa e Onevan, os deputados Felipe Orro (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), também disseram que estão à disposição para disputa. Fora do ninho tucano, o líder do MDB, o deputado Eduardo Rocha, já revelou que pretende concorrer ao cargo (presidente) e que tentaria buscar o apoio dos colegas. Ele tem como “trunfo” o fato de ter apoiado o governador no segundo turno, apesar do MDB ter seguido ao lado de Odilon de Oliveira (PDT).

    Fonte: campograndenews
    Por: Leonardo Rocha



    Imprimir