CAMPO GRANDE (MS),

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    15/10/2018

    Saúde e segurança serão priorizadas a partir do 1º dia, afirma Odilon

    Juiz Odilon assina compromisso com representantes do SINTSS para fortalecimento do SUS ©Divulgação
    Em entrevista na última quarta-feira, 10, na rádio Capital FM, de Campo Grande, o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT, juiz Odilon de Oliveira, afirmou que a sua primeira medida, se eleito, será um choque térmico na saúde e na segurança pública, a partir do primeiro dia da gestão.

    “O povo quer segurança. As pessoas estão com medo, trancadas dentro de casa. As pessoas estão sem saúde. Nós, que andamos pela cidade, passamos em posto de saúde, estamos acostumados a ver mães chorando com crianças com febre e que passam a noite todinha esperando, porque não tem médico para atender e eu acho isso uma injustiça muito grande”, declarou o candidato.

    De acordo com Odilon, apesar do sistema básico de saúde ser de responsabilidade dos municípios, o governo do Estado tem obrigação de ajudar, para que o problema não estoure nos hospitais públicos, como está acontecendo atualmente. “O Estado tem que abraçar também esta causa em parceria com todos os municípios”.

    Perguntado sobre o que iria fazer em relação à caravana da saúde, Odilon defendeu que seja realizada uma auditoria completa nas finanças do projeto. “Tudo aquilo ali é alugado, tem que se ver o que está gastando e se tem ou não futuro”.

    Para Odilon, o que deve ser feito é usar a verba destinada à caravana para que seja colocado em prática a regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul. “A caravana da saúde não é suficiente. Nós temos que levar a saúde para o interior, não para que a medicina passe lá apenas dois ou três dias e deixe a população sem acompanhamento. O programa poderá ser extinto e ser substituído pela presença da medicina completa no interior, com laboratório, acompanhamento e assim por diante, é isso que a gente pretende, regionalizar de fato, porque o governo Azambuja disse que iria regionalizar e isso não saiu do papel, e as pessoas não se curam com papel”.

    ASSECOM


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