CAMPO GRANDE (MS),

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    03/07/2018

    Deputado Fábio Trad pede aumento de recursos da União para prevenção ao suicídio

    Parlamentar destacou que ações de combate ao suicídio tornam-se efetivas com mais verbas e políticas públicas

    ©Divulgação
    Em discurso no alto da tribuna na sessão plenária desta terça-feira (03), o deputado federal Fábio Trad (PSD/MS) fez um apelo à União para a destinação de mais verbas a programas e ações de prevenção ao suicídio ao País como um todo e em Mato Grosso do Sul, sobretudo nos municípios considerados prioritários devido ao alto índice desse tipo de mortalidade.

    O parlamentar citou a Portaria 1.315, do Governo Federal, que no último mês de maio liberou recursos de R$ 1,4 milhão para ações de prevenção ao suicídio em seis capitais, sendo R$ 250 mil desse total para Campo Grande.

    Citando dados de órgãos oficiais, como os que colocam o Estado como o segundo do País com maior número de suicídios, com 13,3 ocorrências a cada 100 mil habitantes, 65% a mais que a média nacional, o parlamentar alertou para alguns municípios sul-mato-grossenses com grande população indígena, onde a incidência de suicídio é ainda mais assustadora, de 15,2 por 100 mil pessoas.

    “É importante primeiramente destacar a importância de ações como esta. No entanto, ainda são insuficientes e não devem ficar restritas à capital. Temos que ampliar para outras cidades brasileiras, como Dourados, Paranhos e Coronel Sapucaia. E destaco o nosso estado pois ele tem a segunda maior população indígena do País, com 70 mil pessoas de várias etnias”.

    Por fim, Fábio Trad pontuou que suicídio se previne com políticas públicas e de forma multidisciplinar, por meio de uma construção coletiva com autoridades públicas, sociedade civil e especialistas, e citou um seminário sobre o tema realizado no ano passado na Câmara Municipal de Dourados.

    Ele citou os encaminhamentos da vereadora e proponente do debate, Daniela Hall (PSD), de se implantar o Conselho da Família, que são órgãos permanentes autônomos, não jurisdicionais, encarregados de tratar das políticas públicas voltadas à família e da garantia do exercício dos direitos da entidade familiar. Destacou também a proposta de viabilizar a implantação do Grupo Amor e Vida (GAV), o serviço de telefone 141, que atualmente está disponível apenas em Campo Grande e Corumbá.

    “Temos que fortalecer e ampliar esse debate em todo o Brasil pois nada é mais importante do que a vida humana. O suicídio é um problema que precisa ser de todos nós e tem custo irrisório em relação ao imenso benefício de salvarmos vidas todos os dias”.

    ASSECOM


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