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    29/06/2018

    Desemprego diminui 12,7% nos três últimos meses em todo país

    Divulgação do IBGE foi apresentada nesta sexta-feira (29)

    Até maio o número de pessoas desempregadas chegou a 65,4 milhões ©Divulgação
    O levantamento mensal realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (29), aponta que a taxa de desemprego brasileira caiu 12,7 pontos percentuais nos últimos três meses. 

    No entanto, a análise dos especialistas é de que o cenário também se deve ao desanimo dos trabalhadores em procurar uma vaga de emprego, além da fraca atividade econômica e baixa confiança dos agentes financeiros. 

    Conforme o instituto, a taxa ficou 0,2 ponto percentual abaixo do resultado visto no trimestre até abril, ainda sem o impacto da greve dos caminhoneiros no final de maio. “Não há nenhum sinal de impacto da greve dos caminhoneiros. Temos que aguardar o próximo mês”, afirmou o coordenador do IBGE, Cimar Azeredo.

    COMPARATIVO 2017

    No mesmo período do ano passado, o desemprego havia sido de 13,3 por cento. A expectativa em pesquisa apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua era de 12,6 por cento no trimestre até maio.

    Os trabalhadores brasileiros continuaram mostrando forte desânimo, desistindo de procurar recolocação. Nos três meses até maio, o país registrava 65,413 milhões de pessoas fora da força de trabalho, contra 65,176 milhões no trimestre até abril.

    “Há o aumento do pessoal fora da força e isso tem acontecido sistematicamente, num sinal claro de possível desalento de pessoas que tentam e tentam, mas não conseguem uma chance no mercado”, afirmou Azeredo.

    O número de desempregados no período alcançou 13,235 milhões, contra 13,413 milhões nos três meses até abril e 13,771 milhões no mesmo período de 2017. Já o número de pessoas ocupadas em maio chegou a 90,887 milhões, frente a 89,687 milhões nos três meses até maio de 2017.

    Outra fonte de preocupação é a contínua deterioração do emprego formal, com queda de 1,5 por cento nas vagas com carteira assinada, a 32,775 milhões. A pesquisa mostrou ainda que o rendimento médio do trabalhador chegou a 2.187 reais nos três meses até maio, estável ante abril e 2.167 reais no mesmo período de 2017.

    Por ALINE OLIVEIRA *Com informações do IBGE


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