CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    08/05/2018

    Longen é eleito vice-presidente da CNI para o quadriênio 2018-2022

    ©Divulgação
    Na recondução do empresário Robson Braga de Andrade a um novo mandato na Presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (08/05), em Brasília (DF), o empresário Sérgio Longen, presidente da Fiems, foi eleito vice-presidente da entidade representativa do setor industrial brasileiro para o período de 2018 a 2022. Em votação unânime, realizada na sede da CNI, o Conselho de Representantes da entidade, composto por delegados das federações das indústrias dos Estados e do Distrito Federal, elegeu os integrantes da próxima administração da CNI, cuja posse será no dia 31 de outubro deste ano.
    ©Divulgação
    A chapa eleita é composta pelo presidente, cinco vice-presidentes-executivos, representando cada uma das cinco regiões do País - Paulo Skaf (Fiesp), Antonio Carlos da Silva (Fieam), Francisco de Assis Gadelha (Fiep), Paulo Afonso Ferreira (Fieg) e Glauco José Côrte (Fiesc) –, vice-presidentes, diretores-financeiros, diretores-secretários, diretores e conselheiros fiscais. De acordo com Sérgio Longen, ser vice-presidente da CNI é muito importante, mas trabalhar por uma condição favorável para a união dos empresários em torno das propostas é muito mais relevante que o próprio cargo.
    ©Divulgação
    “Porém, não posso deixar de destacar o orgulho para mim de ser o 1º vice-presidente da CNI, pois se trata de um cargo de grande representatividade do setor”, declarou o vice-presidente eleito, acrescentando que, como conselheiros e presidentes de federações das indústrias, se torna necessário saber aglutinar as demandas regionais e formatá-las em uma única linha para apresenta-las à CNI. “Trata-se de uma função bem complicada, mas se constrói aquilo que é possível e, agora, nesse novo cargo, vamos fazer o melhor possível. Penso que a indústria dá sinais de recuperação e vamos avançar nesse sentido”, ressaltou.

    A respeito da recondução do empresário Robson Braga à Presidência da CNI, ele lembra que o momento da economia brasileira ainda complicado, mas o setor industrial já dá os primeiros sinais de recuperação. “É um momento de união, até porque as decisões da CNI são sempre tomadas em grupo e é um colegiado formado por empresários de todo o Brasil, portanto, não tínhamos motivos para que Robson Braga não fosse reconduzido em virtude do excelente trabalho que está sendo feito. Ele tem se dedicado muito nas ações que envolvem o País e apoiá-lo neste momento é uma obrigação nossa. Por isso, foi eleito por unanimidade e podemos afirmar que se trata da pessoa certa no lugar certo”, afirmou.

    Atuação

    Já o presidente reeleito da CNI, Robson Braga, ressaltou os desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos. Além de reafirmar o compromisso de defender a continuidade das reformas estruturais, como a da Previdência Social, ele lembrou da importância da conclusão da agenda microeconômica e de medidas de redução da burocracia. Ele também citou os desafios colocados no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, ressaltando que o crescimento sustentado do país não ocorrerá fazendo mais do mesmo. “As reformas econômicas e institucionais são imprescindíveis para alcançarmos novos patamares de competitividade e de produtividade”, disse o presidente reeleito da CNI.

    Nos últimos quatro anos, a CNI teve atuação destacada em prol da agenda de reformas estruturais, necessárias para se consolidar soluções perenes para os gargalos históricos à competitividade do país. Na área trabalhista, a entidade foi fundamental na defesa da regulamentação da terceirização e da modernização das leis do trabalho, ambas conquistadas em 2017. No campo da infraestrutura, defendeu o fim da participação mínima da Petrobras em blocos do pré-sal, medida aprovada em 2016 e essencial para destravar investimentos no setor de óleo e gás brasileiro. Andrade também conduziu uma ambiciosa agenda nas áreas de educação e de inovação.

    Nesse período, foi implantada a rede de 25 Institutos Senai de Inovação e consolidada a rede de 57 Institutos Senai de Tecnologia em todo o País. Coordenadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as estruturas oferecem serviços técnicos, tecnológicos e de inovação, que contribuem para tornar a indústria brasileira mais competitiva. O Senai também foi reconhecido internacionalmente como referência em educação profissional pela Organização das Nações Unidas (ONU) e colocou o Brasil, pela primeira vez na história, em primeiro lugar na maior competição internacional de educação profissional, a WorldSkills, em 2015.

    Nesta gestão, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) se consolidou como principal espaço de discussão entre setor privado e governo, com a participação de mais de 200 empresas. Entre as conquistas da MEI está a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em 2013, que oferece um novo e desburocratizado modelo de financiamento a projetos de inovação no País. A CNI também liderou as principais investigações sobre o impacto e os desafios que a 4ª Revolução Industrial, conhecida como Indústria 4.0, terá sobre a indústria e a economia brasileiras.

    Confira abaixo a composição da Diretoria e do Conselho Fiscal 2018-2022:

    DIRETORIA

    Presidente

    Robson Braga de Andrade

    Vice-presidentes executivos

    Paulo Antonio Skaf

    Antonio Carlos da Silva

    Francisco de Assis Benevides Gadelha

    Paulo Afonso Ferreira

    Glauco José Côrte

    Vice-presidentes

    Sérgio Marcolino Longen

    Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira 

    Antonio Ricardo Alvarez Alban

    Gilberto Porcello Petry

    Olavo Machado Júnior

    Jandir José Milan

    Eduardo Prado de Oliveira

    José Conrado Azevedo Santos

    Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

    Edson Luiz Campagnolo

    Leonardo Souza Rogerio de Castro

    Edilson Baldez das Neves

    1º Diretor Financeiro

    Jorge Wicks Côrte Real

    2º Diretor Financeiro

    José Carlos Lyra de Andrade

    3º Diretor Financeiro

    Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan

    1º Diretor Secretário

    Amaro Sales de Araújo

    2º Diretor Secretário

    Antonio José de Moraes Souza Filho

    3º Diretor Secretário

    Marcelo Thomé da Silva de Almeida

    Diretores

    Roberto Magno Martins Pires 

    Ricardo Essinger 

    Marcos Guerra

    Carlos Mariani Bittencourt

    Pedro Alves de Oliveira

    Rivaldo Fernandes Neves

    José Adriano Ribeiro da Silva

    Jamal Jorge Bittar

    Roberto Cavalcanti Ribeiro

    Gustavo Pinto Coelho de Oliveira

    Julio Augusto Miranda Filho

    José Henrique Nunes Barreto

    Nelson Azevedo dos Santos

    Flávio José Cavalcanti de Azevedo

    Fernando Cirino Gurgel

    CONSELHO FISCAL

    Titulares

    João Oliveira de Albuquerque

    José da Silva Nogueira Filho

    Irineu Milanesi

    Suplentes

    Clerlânio Fernandes de Holanda 

    Francisco de Sales Alencar

    Célio Batista Alves

    ASSECOM
    Imprimir