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    09/04/2018

    Ferramenta do TCE-MS é destaque em Seminário no RN

    © Divulgação
    O programa - E-EXTRATOR - ferramenta do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul desenvolvida foi apresentada pelo Diretor de Gestão e Modernização do TCE-MS, Douglas Avedikian, no “Seminário de Práticas de Análise de Dados para o Controle Externo”, realizado sexta-feira (06/04) no Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE-RN). 

    O evento que teve como pauta aprimorar as técnicas de controle externo no combate das irregularidades e qualificar o exercício da fiscalização exercida pelos Tribunais de Contas do País, reuniu representantes das Cortes do Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e da Paraíba que na ocasião fizeram a troca de experiências das boas práticas no controle externo. O seminário contou ainda, com a participação de servidores do TCE-RN e convidados de áreas afins. 

    "Todos os Tribunais de Contas vêm utilizando ferramentas de Tecnologia da Informação a serviço do controle externo, cada um a seu modo. Estes momentos de troca de experiências e apresentação de boas práticas são de extrema importância", ressaltou o presidente do TCE-RN, conselheiro Gilberto Jales, no início do encontro. 

    Em sua participação, Douglas Avedikian ressaltou que hoje não basta apenas verificar se os gastos se encontram dentro do limite adequado, mas também a qualidade destes gastos, em outras palavras qualidade da aplicação dos recursos públicos em prol da sociedade. O Diretor explicou que o programa E-EXTRATOR tem como base uma metodologia aliada a softwares que terminam por contribuir no trabalho de fiscalização. “A partir do cruzamento das informações coletadas em diversos bancos de dados o próprio programa pode gerar uma matriz de risco dando uma diretriz para a fiscalização”. 

    O E-EXTRATOR conjuga a extração automatizada de dados dos jurisdicionados e de outros bancos de dados com a Inteligência Artificial, ferramenta BI, e o gerenciamento de riscos com o objetivo de alcançar a efetividade em suas ações. A ferramenta consiste em extrair os dados diretamente do banco de dados do jurisdicionado; filtrá-los por meio da Inteligência Artificial; priorizá-los através da Matriz de Riscos e, posteriormente, disponibilizar os indicadores que são apresentados na tela do BI, para análise e tomada de decisão. Um dos grandes benefícios desta metodologia é a possibilidade de cruzar estes dados com os de outros bancos, por exemplo: Nota Fiscal Eletrônica, Junta Comercial, TCU, MEC e etc. Os dados podem ainda ser comparados com as informações declaradas dos jurisdicionados que são enviadas por eles através dos diversos sistemas do TCE-MS. Outro importante benefício que será disponibilizado em breve são as telas para os prefeitos que as acessarão através de login e senha no portal do jurisdicionado onde encontrarão indicadores de gestão e de governança para auxiliar a gestão. O TCE-MS extrai os dados do banco de dados da prefeitura, cruza estes dados com outros dados de diversos bancos transformando-os em informações e entregando para a prefeitura as telas de gestão. 

    Na apresentação feita pelo coordenador do Núcleo de Informações Estratégicas para o Controle Externo do TCE-RN (INFOCEX), Ilueny Santos, explicou a história e o desenvolvimento do setor, que foi criado em 2016, com a finalidade de produzir conhecimentos para auxiliar os auditores no exercício da fiscalização, colaborando com informações estratégicas. Destacou, também, ações que estão sendo executadas pelo setor, como parcerias com instituições como Ministério Público, TCU, Jucern, Receita Federal, Detran, Governo do Estado e outras que disponibilizam bancos de dados para que possa se fazer cruzamentos de informações, construindo-se a partir daí uma matriz de riscos. 

    O seminário foi encerrado com a apresentação do Coordenador do grupo de gestão da informação do TCE da Paraíba, Josedilton Alves Diniz, que falou sobre os processos de acompanhamento de gestão colocados em prática, seguido de debate entre os palestrantes e os servidores presentes. 

    Fonte: ASSECOM
    Por: 
    Olga Mongenot
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