CAMPO GRANDE (MS),

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    19/03/2018

    Prefeitura consegue autorização da caixa para início da revitalização do Anhanduí

    © Divulgação
    Dentro de 10 dias devem ser iniciadas as obras de controle de enchente e revitalização do Rio Anhanduí, em um trecho de 2,4 quilômetros, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário. Na última sexta-feira (16) a superintendência Regional da Caixa Econômica Federal autorizou o início das obras, que exigirão investimento de R$ 48.497,999,21, com prazo de 18 meses de execução.

    Com isso, a Prefeitura começa a tirar do papel um projeto que conta com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) desde 2010, que teve uma primeira licitação em 2012 e nos quatro anos seguintes não avançou.

    O projeto prevê intervenções para recompor as margens do rio, com trechos em gabião e outras de placas de concreto; urbanização; abertura de uma ciclovia paralela ao canal; bocas de lobo das ruas para captar a enxurrada que desce das ruas laterais e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel, em uma extensão de 4,8 quilômetros.

    Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, os 10 dias até o início dos serviços é o tempo necessário para as empreiteiras instalarem o canteiro de obras e deslocarem equipamento.

    A Primeira etapa

    Esta primeira etapa da revitalização do Anhandui será executada por duas empresas: dois lotes pela Dreno Construção, com sede no Paraná, e um lote pela Gimma Engenharia Ltda, de Minas Gerais. As empresas venceram a licitação homologada em outubro do ano passado.

    O certame atraiu 34 empresas concorrentes e possibilitou a redução de 15,57% sobre o preço de referência da obra. O valor dos três lotes, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, orçado no edital em R$ 56.118.414,08, caiu para R$ 48.497,999,21, uma redução de R$ 7.620.414,98.

    O lote um (entre as ruas Santa Adélia e Abolição) foi vencido pela empreiteira Gimma Engenharia Ltda, com a proposta de executar a obra por R$ 13.122.999,21. A empresa Dreno Construções arrematou os lotes 2 (entre as ruas Abolição e Bom Sucesso), com o orçamento de R$ 13. 400.000,00 e 3 (da Rua Bonsucesso até a Rua Aquário), no valor de R$ 21.975.000,94, totalizando R$ 35.375.000,00 os dois trechos.

    Esta redução de R$ 7,6 milhões no orçamento do projeto, que conta com de R$ 47 milhões do Ministério das Cidades, reduzirá a contrapartida da Prefeitura de R$ 9,1 milhões para, aproximadamente, R$ 4,8 milhões, dos quais R$ 900 mil já estão assegurados com a parceria da Prefeitura com o Governo.

    Redução

    O lote 1, com 14 empresas na disputa, teve redução de 13,61% no orçamento, R$ 2.068.144,96 (de R$ 15.191.144,17 caiu para R$ 13.122.999,21. No lote 2, com 8 concorrentes, a redução foi de 12,72%, R$ 3.203.933,82 ( de R$ 25.178.933,82 para R$ 21.975.000,00). No lote 3, que teve 12 concorrentes, o orçamento caiu de R$ 15.748.336,09, para R$ 13.400.000,00 (redução de R$ 2.348.336,09) 14,91%.

    Projeto antigo

    O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação. Calculou-se que seria preciso R$ 68 milhões para executar o projeto até o final da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.

    Com a atualização das planilhas, além de alguns ajustes do projeto, o recurso, assegurado por um convênio firmado em 2012 com o Ministério das Cidades (R$ 42,7 milhões em valores corrigidos), será suficiente apenas para executar o projeto entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, dentro da capacidade atual da prefeitura, para desembolso de contrapartida.

    A obra faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto, Jóckey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso. Foram investidos R$ 26 milhões em rede de drenagem e intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias), que despejam suas águas no Anhanduí.

    Fonte: ASSECOM


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