CAMPO GRANDE (MS),

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    17/02/2018

    Júnior Mochi faz balanço dos trabalhos realizados pela ALMS e destaca candidatura de André ao Governo

    © Divulgação
    Em entrevista exclusiva á Rádio Diamante FM, ao programa A Bronca do Eli, do Jornalista Eli Sousa, deputado estadual Junior Mochi (MDB), Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, destaca retorno dos trabalhos na Casa de Leis e expectativas para o ano de 2018.

    “Retornamos os trabalhos no dia 01 de fevereiro, com o início dos trabalhos e no dia 6 com a reabertura da casa, no dia 07 tivemos a primeira sessão ordinária deste ano, onde tivemos a presença do Governador do Estado Reinaldo Azambuja. Neste primeiro momento, já tivemos as escolhas dos líderes de bancada e na próxima sessão teremos os líderes partidários e as indicações e pautas dos trabalhos normalizados”, enfatiza deputado Junior Mochi.

    Com relação à biotecnologia, a população se aproxima dos trabalhos realizados pela Assembleia Legislativa e os deputados estaduais, com isso deputado Junior Mochi, destaca que, “Com o avanço da tecnologia, temos a oportunidade de nos aproximar da população, dando a eles, todo o conteúdo realizado pela Casa, os projetos e as oportunidades da população participar mais a fundo dos debates e das discussões que são realizadas. Assim como a transparência de todas as votações realizadas entre as comissões e as entidades envolvidas”, destaca. Presidente da Assembleia Legislativa destaca o aplicativo desenvolvido para aproximar a população dos deputados e dos projetos a serem votados e em discussão, através dele é possível encaminhar sugestões de debates e indicações aos parlamentares.

    Sobre as votações realizadas em 2017 de grande relevância para o Mato Grosso do Sul, deputado estadual Junior Mochi, destaca as principais e as mudanças que geram ao Estado em economia e desenvolvimento, segundo parlamentar, “A partir de agora começam a aparecer os resultados, algumas das medidas votadas no ano passado entram em vigor, entre essas reformas as mais importantes foram a Reforma Administrativa tanto do Estado quanto da Assembleia, para que possamos gerar economia e investir em outras ações de governo em favor da sociedade. Quando você diminui os recursos você tem que cortar gastos e agregar de um setor ao outro para que possa ter capacidade de investimento, sem que olhe para si e trabalhe apenas para pagar o custeio da máquina. Votamos a PEC do Teto, por mais que tenha havido certa polêmica, o Estado está limitado em aumentar sua despesa em folha de pagamento, só podendo tomar tal medida, caso aumente 90% a receita corrente líquida, do que cresceu no ano até 90% pode aumentar, senão é impossível. Se houver economia e crescimento da receita líquida, é possível que tenha esse aumento. Votamos um REFIS, que aponta mais de R$ 5 bilhões de ‘moeda podre’, que é as dívidas não pagas pelos contribuintes, onde fizemos uma negociação para que a população possa efetuar o pagamento para que o Estado possa cobrir as despesas do dia a dia. O terceiro foi o FadeFe (Fundo de Estabilização Fiscal do Estado), são 1.119 empresas chamadas a fazer uma contribuição de 8 a 15% de incentivo, em cima do incentivo que receberam do Estado para instalação em Mato Grosso do Sul, as mesmas passaram 36 meses a contribuir dentro dessa porcentagem, levando em consideração o número de empregos e a geração de renda que oferecem a população. A última e muito polêmica também, foi a reforma da previdência, que é completamente desvinculada da Reforma da Previdência da União, o que nós discutimos aqui é a reforma da previdência dos Servidores Públicos Estaduais, ela sofreu 23 emendas, que permitiram que o projeto fosse mais aceito, aumentou-se de 11 para 14% a contribuição do servidor, onde a Assembleia colocou como emenda aqueles servidores que recebem até o teto do INSS que é R$ 5.532,00 não terá aumento na contribuição o que aponta aproximadamente 75% dos servidores do Estado, sendo 25% direto e 3% em contribuição do Estado para conter o déficit da Previdência, que ultrapassa a casa de R$ 1 bilhão do Estado ”, pontua Junior Mochi.

    A Comissão Permanente de Investigação (CPI) com relação à empresa JBS, envolvida em diversos casos, Mochi diz “ a CPI fez um trabalho em tempo tão curto porém prático, onde a CPI foi aberta em função de denúncias realizadas pelo senhor Wesley Batista, onde ele diz que em Mato Grosso do Sul para que conseguimos incentivo temos que dar propina. Nessa delação ele mencionou 5 termos de ajustamento para concessão de crédito tributário, onde tivemos várias denúncias e solicitei como Presidente da Casa, que fosse instaurada a CPI, essa que teve como presidente o Deputado Paulo Côrrea. Tínhamos duas linhas, como o prazo dela é curto, de 120 dias podendo ser prorrogado, havia uma investigação feita pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal, acerca dos nomes mencionados, foram abertos procedimentos acerca dos nomes dos agentes públicos, tomamos uma decisão, a CPI teria que ter um foco. Todas as denúncias que tiverem contra as pessoas, são encaminhadas para a Procuradoria Geral da República para que fossem incluídas nas investigações que estão sendo realizadas por lá”, aborda deputado estadual Junior Mochi.

    Ano de eleição estadual e nacional, deputado estadual Junior Mochi, destaca participação do MDB nas eleições 2018, ex-presidente do partido, atualmente dirigido pelo ex-governador André Puccinelli, Mochi destaca candidatura de André ao governo do estado. “Temos visitas em Naviraí e Nova Andradina, além de mais 14 municípios. Iniciamos por Costa Rica e Coxim, em seguida teremos Jardim e Maracaju e em todos os demais finais de semana, exceto semana santa. O MDB tem uma capilaridade muito grande, com lideranças muito fortes, o que facilita a reunião das pessoas em torno de um nome, e esse nome hoje que agrega muito dentro e fora do partido, é o nome do André Puccinelli”.

    Sobre a possibilidade futura de uma candidatura ao governo do Estado, Junior Mochi diz que a possibilidade sempre existe e fala da sua relação com o atual governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, “Eu e o Reinaldo temos uma relação construída de confiança e seriedade ao longo do tempo, pois fomos prefeitos juntos, deputado estadual, ele é meu amigo pessoal, porém, temos um comportamento ético e disse a ele que jamais vou utilizar da função que eu tenho para bloquear o trabalho dele, tanto que hoje tudo é publicado, ordem do dia, sequência do processo, entre outros trabalhos realizados pela Casa, para que possamos ter um trabalho de confiança para atender a população. Tenho uma história de vida ligada ao PMDB, por 37 anos eu estou filiado ao partido, construí a minha história política em cima dele, conheço o André e se tem uma amizade recíproca, temos a relação para que possamos chegar um no outro e dizer o que estamos e o que não estamos gostando no que está sendo realizado. Vamos aproveitar o nosso projeto político para que um dia, quem sabe, se houver essa indicação, esse entendimento político, ótimo. Sempre há a possibilidade de coligações, toda a liderança tem que entender que qualquer que seja o governo, eles tem que ouvir a população”, conclui.

    Fonte: IntegraçãoMS
    Por Edson Brandão


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