CAMPO GRANDE (MS),

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    19/01/2018

    Governo está “totalmente organizado” para prestar ajuda a municípios, diz Rose

    Governadora em exercício afirma que Defesa Civil segue mobilizada para prestar resposta rápida às cidades prejudicadas pelas chuvas; MS-475 receberá desvio após ter parte da pista levada.

    Rose afirma que governo se preparou para prestar ação rápida em situações de emergência. (Foto: Paulo Francis)
    Com oito municípios em situação de emergência decretada e homologada, o governo de Mato Grosso do Sul segue mobilizado para agir quando acionado pelos prefeitos. A informação é da governadora em exercício Rose Modesto (PSDB), ao reforçar que a Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) já vinha monitorando a situação.

    “Temos identificado problemas de infraestrutura, principalmente no Cone Sul, onde fiz visitas in loco e levamos uma resposta rápida do governo”, afirmou a governadora em exercício, durante visita ao Campo Grande News na tarde desta sexta-feira (19). “Estamos auxiliando com máquinas, indicando empresas para recuperar pontes e levando uma ajuda emergencial para auxiliar os sete municípios”, emendou.

    A situação de emergência foi avocada pelas prefeituras de Coronel Sapucaia, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Novo Horizonte do Sul, Porto Murtinho, Sete Quedas e Tacuru. Para elas, em um primeiro momento, o governo estadual destinou R$ 250 mil por município e mobilizou equipes e máquinas da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). “Também fechamos convênio para fornecimento de óleo diesel [às patrulhas mecanizadas] para as cidades que têm equipamentos, para darem uma resposta mais rápida”.

    Rose lembrou que, na madrugada desta sexta, um trecho da MS-475, que liga Novo Horizonte do Sul a Ivinhema. “Já fizemos um desvio para as pessoas se deslocarem e vamos atuar para recuperar a estrada. Equipes foram mobilizadas para dar uma resposta rápida”, destacou. Equipes do governo foram ao local ainda pela manhã providenciar a obra.
    MS-475 teve parte da pista levada na madrugada desta sexta; governo enviou equipes para construção de desvio © Divulgação
    A governadora em exercício lamentou os prejuízos registrados na infraestrutura até aqui, contudo, reforçou que não houve mortes com os incidentes causados pelas chuvas.

    “A preocupação é com a vida e, por isso, a Defesa Civil tem feito monitoramento. Teremos chuva até o fim de janeiro, mas a situação está sob controle. Se for preciso retirar famílias, enviar alimentos ou materiais de limpeza, enfim, para o que for preparado, a Defesa Civil estará mobilizada. O Estado está totalmente organizado”, reforçou ao governadora em exercício.

    Porto Murtinho – Desde que assumiu o governo em 4 de janeiro, Rose vem percorrendo municípios que enfrentaram problemas com as chuvas desde novembro de 2017. Uma das últimas inspeções ocorreu em Porto Murtinho, onde enxurradas invadiram casas na região da Cohab e na zona rural. “Estivemos lá na quarta-feira. Já há uma estrutura reservada, com a prefeitura, para tirar moradores de forma definitiva desses locais”, destacou a governadora em exercício.

    No esforço, a prefeitura fará a doação de uma nova área para abrigar famílias que residiam em locais com maior risco de alagamentos e oferecerá técnicos para acompanhar as obras. O governo do Estado doará os materiais de construção, e os beneficiados ajudarão nas obras.
    Rose visitou Porto Murtinho na quarta-feira para vistoriar obras e verificar estragos das chuvas. (Foto: Toninho Ruiz/Arquivo)
    O acordo se assemelha ao realizado em Campo Grande para realocar famílias que viviam na favela Cidade de Deus –com a diferença de que não haverá uma ONG, como na Capital, intermediando o serviço, o que levou ao atraso nas obras até um novo convênio que garantiu a continuidade dos empreendimentos.

    “Há acompanhamento e supervisão o tempo todo. Estivemos lá no fim do ano e voltamos agora, percebemos que tudo está avançando”, disse Rose.

    Ainda conforme a governadora, obras realizadas pelo Estado atenuaram os problemas no interior. Entre elas, a substituição de pontes de madeira pelas de concreto. “Os problemas que tivemos com pontes até aqui envolveram as que não são do governo. Até o fim do governo, vamos substituir mais de 90 pontes”, ressaltou.

    Fonte: campograndenews
    Por: Humberto Marques


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