CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    02/01/2018

    Em tratamento de infecção urinária, Temer estende repouso médico

    Ele preferiu despachar do Palácio do Jaburu, sua residência oficial, e não se deslocar ao Palácio do Planalto, como estava previsto

    © Alan Santos/PR
    O presidente Michel Temer decidiu estender nesta terça-feira (2) o repouso médico a que está submetido por causa de uma infecção urinária diagnosticada na semana passada.

    Ele preferiu despachar do Palácio do Jaburu, sua residência oficial, e não se deslocar ao Palácio do Planalto, como estava previsto inicialmente na agenda oficial.

    Pela manhã, ele fez uma rápida caminhada nos jardins do Jaburu e recebeu os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) para despachos.

    Ele deve viajar nesta semana a São Paulo, para realizar uma nova bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês.

    Com o quadro médico, os compromissos oficiais programados para as próximas semanas estão em suspeição. Há dúvidas, por exemplo, se ele participará do Fórum Mundial de Davos, marcado para a quarta semana de janeiro, na Suíça.

    Por causa do procedimento, o presidente já cancelou duas viagens oficiais: uma para o Sudeste Asiático e outra para Alagoas.

    A orientação médica é de que ele evite deslocamentos de longa distância e permaneça o máximo possível em repouso em Brasília.

    Por causa da infecção, o presidente retirou uma sonda urinária e terá de realizar semanalmente sessões para a dilatação da uretra, como forma de reduzir o risco de novas obstruções do canal condutor da urina.

    Segundo o urologista Miguel Srougi, um dos médicos que o acompanham em São Paulo, os exames médicos já estão normalizados.

    "Ele está urinando muito bem, de maneira espontânea, sem qualquer sintoma local ou sangramento", explicou.

    Aos 77 anos, o mais velho presidente da história do Brasil, Temer sofreu três intervenções médicas nos últimos meses: para conter um sangramento na próstata, colocar um stent em artérias coronárias e desobstruir a uretra.

    Segundo a equipe médica, o procedimento na uretra foi considerado bem sucedido, mas "há sempre o risco" de voltar. 

    Fonte: NAOM - Com informações da Folhapress.


    Imprimir