Jarvis Pavão deve ser extraditado em menos de dois meses para o Brasil (Foto: ABC Color) |
No dia 6 de setembro deste ano, Lici Sánchez acatou pedido da Justiça do Rio Grande do Sul e determinou a extradição de Pavão, para ele cumprir a pena de 17 anos por tráfico internacional de drogas, determinada pela comarca de Caxias do Sul. Entretanto, a juíza paraguaia decidiu que a medida só será cumprida após o brasileiro completar sua pena de oito anos naquele país, por lavagem de dinheiro.
Para tentar anular a decisão, a defesa de Pavão alegou que não teve acesso aos documentos enviados pelo Brasil para embasar o pedido de extradição, entre os quais conversas telefônicas interceptadas pela polícia brasileira, comprovando que o narcotraficante continua enviando droga ao Brasil, mesmo preso no Paraguai. entretanto, os desembargadores rejeitaram os argumentos.
Laura Casuso, advogada de Pavão, disse que a juíza Lici Sánchez tou a a decisão sem dar ampla chance de defesa ao condenado. “Uma absoluta causa de nulidade”, disse ela.
Natural de Ponta Porã, onde tem familiares, o brasileiro é apontado como um dos maiores fornecedores de cocaína da América do Sul e forte aliado do PCC (Primeiro Comando da Capital). Dos três pedidos de extradição feitos pela Justiça do Brasil, dois já foram aceitos por juízes paraguaios.
Fonte: campograndenews
Por: Helio de Freitas, de Dourados