O procurador jurídico da Casa de Leis responde a quatro processos por improbidade administrativa, organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro
André Luiz Scaff é procurador jurídico da Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Arquivo) |
A defesa dele havia pedido que Scaff pudesse retomar suas atividades, alegando que a restrição é um “constrangimento desnecessário e atenta contra a dignidade humana”.
Scaff está há 10 meses afastado da Câmara e impedido de se aproximar dos parlamentares. Ele responde a quatro processos de improbidade administrativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Investigação do MPE (Ministério Público Estadual) apontou indícios de que contratos envolvendo prefeitura, a Câmara e o governo do Estado foram garantidos mediante pagamento de R$ 3,1 milhões em propina.
Além disso, a suspeita é de que R$ 10,8 milhões – sem comprovação de origem – tenham sido movimentados para custear pagamento de propina.
Scaff chegou a ser detido e preso em setembro do ano passado, mas, conseguiu liberdade por meio de um Habeas Corpus que propunha a substituição da prisão por medidas cautelares. A Justiça concedeu o pedido, mas o condicionou, justamente, à restrição de acesso à Câmara e afastamento do cargo.
Fonte: campograndenews
Por: Lucas Junot