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    08/05/2017

    LÍNGUA PORTUGUESA - Professor Fernando Marques


    Continuação dos textos do livro "Como Ser Feliz, a partir de hoje"!
    Considerando-se que Imhotep, ou Hermes Trimegisto orientava a respeito dos princípios que hoje tem o nome de Física Quântica, principalmente a correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida, há que entender que, das suas revelações, o axioma “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima” explica os paradoxos obscuros, os segredos da Natureza, das galáxias e da própria vida, indicando o caminho para a permanente felicidade.  
    Zaratustra, Zoroastres ou Zoroastro, profeta nascido na Pérsia (atual Irão) em meados do século VII a.C., fundador da doutrina religiosa monoteísta chamada de Masdeísmo ou Zoroastrismo, afirmou que, quando perguntou ao Deus Supremo, Ahura-Mazda, sobre o que seria felicidade na terra, a resposta teria sido: "Um lugar ao abrigo do fogo e dos animais ferozes; mulher; filhos; e rebanhos de gado".
    Anos depois, ou seja, por volta do século VI a.C., em diferentes locais da China, o fundador do taoísmo, Lao Tsé e o fundador do confucionismo, Confúcio, apontaram caminhos para se atingir a felicidade: o primeiro disse que a harmonia na vida podia ser alcançada pela união com o tao, ou seja, com as forças da natureza, enquanto o segundo enfatizou o dever, a cortesia, a sabedoria e a generosidade como elementos essenciais para uma existência feliz.
    Entre os século VI e III a.C., os filósofos pré-socráticos e outros precursores do racionalismo, dentre esses o grego Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão e professor do Grande Alexandre, afirmaram que a felicidade pode ser atingida pela prática do bem.
    Na Índia, por volta do século VI a.C., Sidarta Gautama instituiu a doutrina religiosa conhecida por budismo, cujo tema central determina a suprema felicidade como liberação do sofrimento e obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. O Dalai Lama Tenzin Gyatso, chefe de Estado e líder espiritual do povo Tibetano, um dos grandes mestres contemporâneos do budismo, diz que a felicidade é uma questão primordialmente mental e que sem a disposição mental adequada, baseada, sobretudo na serenidade, de nada adianta a posse de fatores externos, como prosperidade, amigos, fama etc.
    Também no século VI a.C., o filósofo indiano Mahavira fundou o jainismo, religião que hoje conta com mais 4 milhões de seguidores, fundamentando-se na ideia do ainsa (rejeição à violência), enfatizando a importância da não-violência como meio de se atingir a felicidade plena.
    O filósofo grego Epicuro de Samos (341-271 a.C.), fundador da doutrina filosófica denominada epicurismo e considerado o "Profeta do Prazer" e o "Apóstolo da Amizade", afirmou que a melhor maneira de se alcançar a felicidade é pela satisfação dos desejos de uma forma equilibrada, que não perturbe a tranquilidade do indivíduo.
    Pirro de Élis (365–270 a.C.), filósofo grego que acompanhou Alexandre o Grande nas suas expedições militares até a Índia, afirmava que a felicidade reside na tranquilidade, destituída de qualquer julgamento válido sobre a realidade do mundo, ou seja, com a mente livre de preocupações.


    Continuação na próxima semana. 
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