CAMPO GRANDE (MS),

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    22/05/2017

    Crise política trava pauta do Congresso Nacional e preocupa Assomasul

    Na próxima quarta-feira (24) está prevista a votação do veto ao projeto do ISS

    © Edson Ribeiro
    A crise política desencadeada pela delação premiada dos empresários do Grupo JBS envolvendo o presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), acabou travando a pauta do Congresso Nacional, situação que deixa os prefeitos preocupados. 

    Particularmente, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina, acha que difícil os trabalhos nas duas casas legislativas voltem à normalidade esta semana, quando estava prevista, por exemplo, a apreciação o veto ao projeto do ISS (Imposto sobre Serviços). 

    Caravina se refere à sessão conjunta do Congresso na qual os parlamentares iriam apreciar, nesta quarta-feira (24), os vetos à reforma da Lei Complementar 157/2016 do ISS, conforme convocação feita pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), durante a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, liderada pela CNM (Confederação Nacional de Municípios). 

    Apesar de lamentar a situação nesse momento, o dirigente municipalista espera que as matérias de interesse dos municípios sejam discutidas e votadas em breve. 

    “Sem entrar no mérito da crise institucional e política, que precisa ser solucionada, os municípios brasileiros não podem ser prejudicados. É preciso que os senhores congressistas tenham bom senso e atendam as nossas reivindicações”, sugeriu o dirigente. 

    Integrante do Conselho Político da CNM, Caravina orienta os gestores públicos a procurarem seus parlamentares para que votem pela derrubada do veto assim que as sessões sejam retomadas. 

    Veto

    Na prática, os prefeitos aguardam com expectativa a derrubada do veto 52 que impediu a redistribuição do ISS das operações com cartão de crédito e débito, leasing e planos de saúde. 

    Estimativas da CNM revelam que o veto impediu a redistribuição de cerca de R$ 6 bilhões aos municípios onde de fato a operação ocorre.

    Fonte: ASSECOM
    Por: Willams Araújo
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