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Prefeitura de Campo Grande: contas do mês de março apresentaram déficit © Fernando Antunes |
O secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, explica que janeiro e fevereiro são considerados atípicos por conta da entrada do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e da cota de IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores) nos cofres públicos. Esses dois impostos dão fôlego na gestão, ajudando a pagar as contas em dia.
“No primeiro bimestre você não tem a consciência real de qual a despesa e receita média do governo municipal. O mês de março já é normal e nós podemos constatar esse deficit. É a primeira vez que nós vemos a fotografia do governo e estamos trabalhando intensamente para contornar a situação”, afirmou.
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Secretário de Planejamento, Finanças e Controle de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto © Divulgação |
Pedrossian Neto afirma que na próxima semana será divulgado um balanço mais detalhado das finanças.
O titular da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento) também diz que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) deve anunciar em breve uma série de medidas para contornar o deficit e evitar que mês a mês as contas de Campo Grande se transformem em uma “bola de neve”.
“Estamos há três semanas debruçados para ver como iremos cortar esse déficit”, afirma Pedrossian Neto.
Números
Além dos salários, a segunda maior despesa do município é com a Solurb, que administra a coleta de lixo urbana, com R$ 7,9 milhões.
Além dos salários, a segunda maior despesa do município é com a Solurb, que administra a coleta de lixo urbana, com R$ 7,9 milhões.
Em terceiro lugar no ranking vem a operação tapa-buraco e o custeio de hospitais, que por mês custam R$ 7 milhões aos cofres públicos, cada. Em seguida aparece na lista o duodécimo da Câmara Municipal no valor de R$ 5,1 milhões.
Com relação às receitas, arrecadações com IPTU, ITBI (Imposto Sobre Transferência de Bens Imóveis) e ISS (Imposto Sobre Serviços) somam R$ 47.457.536, sendo a maior fonte de renda da Prefeitura da Capital.
O dinheiro do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) do Governo Federal vem em seguida adicionando R$ 6.910.703 na conta da cidade. O CFEM (mineração) e FEP (petróleo) rendem juntos R$ 170.504,84.
Já o ICMS estadual rendeu R$ 31.836.053,84 ao município e o IPVA, R$ 6.889.454,80.
Fonte: campograndenews
Por: Ricardo Campos Jr.