CAMPO GRANDE (MS),

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    27/04/2017

    Lutador de jiu-jitsu acusado de matar hóspede de hotel em MS é condenado a 10 anos de reclusão

    Ele terá que cumprir a pena em regime fechado. Crime aconteceu em Campo Grande no ano de 2015.

    Lutador chorou quando perguntado sobre uso de remédios controlados© Reprodução TV Morena
    O lutador de jiu-jitsu Rafael Martineli de Queiroz foi condenado nesta quinta-feira (27) a 10 anos de reclusão, em regime fechado, sem possibilidade de ser solto, pela morte do engenheiro Paulo Cesar Oliveira, de 40 anos. O crime que comoveu a sociedade aconteceu em Campo Grande no ano de 2015.

    Queiroz permanece com a prisão preventiva e será requisitada vaga em algum presídio da região de Valparaíso (SP), que é a cidade dele.

    Calculadora

    A pena-base é de 12 anos pelo crime hediondo. Ele também recebeu mais 3 anos pelas qualificadoras, que foi não ter dado chance de defesa para a vítima e ter usado meio cruel, mas testemunhas e perito reconheceram a semi-imputabilidade, que é a redução da capacidade de compreensão ou vontade, o que atenuou a condenação. A redução poderia ser de até 2/3, mas o juiz fez a redução mínima (1/3).

    No julgamento, desta que transcorreu ao longo de toda a quinta-feira (27), o lutador chegou a chorar ao ser questionado sobre o uso de remédios controlados.

    O crime


    O lutador estava em Campo Grande para participar de um campeonato de jiu-jítsu na categoria faixa preta acima de 90 quilos. Na ocasião, ele pesava cerca de 140 kg e tem quase 2 metros de altura, conforme a polícia.

    Ele matou o engenheiro no dia 18 de abril de 2015, por volta das 22h (de MS) no hotel Vale Verde. Depois de discutir com a namorada gestante e agredi-la, ele saiu do quarto a procura dela e entrou no quarto da vítima depois de arrombar três portas de quartos.

    Queiroz golpeou o engenheiro com uma cadeira e continuou agredindo a vítima até a morte.


    Por G1 MS
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