CAMPO GRANDE (MS),

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    10/04/2017

    LÍNGUA PORTUGUESA - Professor Fernando Marques


    Continuação dos textos do livro "Como Ser Feliz, a partir de hoje"!
       
    4.3.1 A necessária capacidade de perdoar

    Como convidado de uma pessoa amiga, encontrava-me em uma determinada igreja quando os fiéis contavam um “hino” cuja letra era projetada na parede com a seguinte mensagem: “Senhor meu Deus coloca os meus inimigos em minhas mãos”! Perguntaram-me por que motivo eu não estava cantando. Disse-lhe: “imensamente grato a DEUS, não tenho inimigos”!     
    Lembrando que também temos os nossos inimigos internos e de que, além da impreterível necessidade de serem perdoados, eles devem ser definitivamente afastados da nossa existência, convém lembrar que a nossa capacidade para perdoar sempre será proporcional à coragem e humildade que temos para pedir perdão. Quem não perdoa não quer ser perdoado.
    Se não perdoarmos, como poderemos ser perdoados? Ademais, quem não perdoa, afunda-se na podre lama das mágoas próprias e alheias, dos ressentimentos, dos desgastes físicos e emocionais, da depressão, da ansiedade, dos ataques de pânico, das alterações, das dificuldades cardíacas, da elevação do nível de stress, das constantes enxaquecas, das afetações no sistema imunológico que derivam ataques cardíacos ou câncer do nosso organismo e da bipolaridade que dissipa o sentimento de felicidade.
    Com o perdão brota a força para a vitória, para a superação do medo, dos desencontros amorosos, na excelência da gratulação a DEUS a cada minuto pelo milagre da vida e da existência espiritual.

    A QUEM DEVEMOS PERDOAR:

    ·   à sua mãe, por dissabores familiares e pelas exigências inoportunas;
    ·   ao seu pai, pela rudeza e pelo que ele não te concedeu;
    ·   ao irmão ou à irmã pelas afrontas impostas;   
    ·   ao cônjuge pelas negligências e pelos supostos ou comprovados erros; 
    ·   ao ex-cônjuge, ainda que a sua dedicação à calúnia, à difamação e à alienação parental sejam seus expedientes preferidos;
    ·   ao sogro, pelo apoio omitido ou recusado;
    ·   à sogra, pelo injusto tratamento;
    ·   aos cunhados, pelos equívocos cometidos;
    ·   ao pé-de-cana da família;  
    ·   aos colegas e aos amigos; pelas decepções que lhe causaram;
    ·   aos filhos, pela ingratidão, pela desobediência, pelos prejuízos causados, pela mentiras, pela ocultação de fatos, pelo amor não-demonstrado, pelos inúmeros erros cometidos;
    ·   àqueles que te odeiam, que te maltratam e te perseguem;
    ·   até mesmo a quem te feriu, colocando-se na suposta condição de imperdoável; e
    ·   à pessoa que se deleita na prática do mal.

    Continuação na próxima semana. 
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