O texto foi publicado no Diário Oficial e valerá por 10 anos
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O governador disse que botará o Estado "nos eixos" (Foto: Chico Ribeiro/Assessoria) |
A partir de hoje, a emenda constitucional restringe o orçamento do Estado a sua arrecadação e vincula os gastos do Executivo ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – acrescido de 20% do crescimento real da Receita Corrente Líquida (RCL) e, ao mesmo tempo, limitados a 90% desse crescimento.
A alteração abrange os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública.
Para o governador Reinaldo Azambuja, as mudanças não interferem no cumprimento de dispositivos constitucionais federais e legais que disponham sobre metas fiscais ou sobre limites máximos de despesas, assim como sobre aplicação mínima nas áreas de saúde e educação.
“Nosso trabalho é colocar Mato Grosso do Sul nos trilhos para o novo momento que o país vive nas questões relativas às finanças públicas. Não teremos mais a situação dos anos de 2014 para trás, quando a receita do Estado crescia mais do que a inflação. Isso acabou. Quando veio a recessão e a estagnação, vieram também as dificuldades com a receita menor que a inflação. Isso impôs medidas duras, impopulares, mas necessárias. Os aumentos nos gastos públicos serão possíveis, desde que haja elevação na arrecadação estadual”, explicou o governador.
Fonte: Midiamax
Por: Lucas Junot