CAMPO GRANDE (MS),

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    25/03/2017

    Recém-nascida tem braços quebrados dentro de UTI de hospital

    Instituição alegou que bebê sofre de deficiência de cálcio

    Divulgação
    Os pais de uma bebê de três meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva)do Hospital Metropolitano, de São Paulo, acusam a instituição de negligência depois que a filha teve os dois braços quebrados durante sua internação.

    A criança, que nasceu em dezembro de 2016 aos seis meses de gestação, está na UTI desde o nascimento. A mãe da menina afirmou que no dia 24 de fevereiro ao retornar ao hospital para ver a filha a encontrou com o braço esquerdo engessado.

    Ao perguntar o que tinha acontecido foi dito a ela que o braço da bebê tinha quebrado sozinho. Já no dia 27 de fevereiro, os médicos pediram para que ela saísse da sala para colocar o cateter na menina, e ao retornar para a sala encontrou a filha com o outro braço quebrado.

    Ainda de acordo com o site R7, a instituição alegou que a bebê sofre de doença metabólica óssea — enfermidade caracterizada pela deficiência de cálcio em recém-nascidos —, o que teria facilitado as fraturas. Os pais da criança, entretanto, acreditam que houve negligência e imprudência dos profissionais de saúde no Hospital Metropolitano ao manusearem sua filha.

    A mãe disse que já viu várias mães relatando que seus filhos também sofrem de doença metabólica óssea e falta de cálcio, mas nenhum deles teve ossos quebrados. E que se a bebê tivesse a doença, o teste do pezinho teria identificado.

    A bebê se encontra sedada e entubada. Ela também não pode ser transferida para outra instituição, de acordo com a mãe, por conta do inchaço nos braços.

    O hospital

    Em nota, o Hospital Metropolitano esclarece que a bebê está internada em sua UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal desde seu nascimento, com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar e com todos os cuidados médicos, conforme protocolos clínicos específicos para o tratamento de prematuros extremos".

    O texto ainda confirmou que a menina sofre de doença metabólica óssea (Osteopenia da Prematuridade) — deficiência de cálcio e de fósforo que acarreta fraturas espontâneas e que a "equipe assistencial da instituição segue em atenção total ao seu quadro clínico. A instituição ressalta que a equipe médica está em contato permanente com Juliana Pereira Molina Esteves, mãe e acompanhante da paciente, informando sobre todos os procedimentos adotados e a evolução do tratamento".


    Fonte: R7