![]() |
Divulgação |
O deputado estadual Cabo Almi(PT) continua viajando pelo interior de Mato Grosso do Sul, debatendo e combatendo os efeitos negativos que a PEC 287 (Reforma da Previdência) que pode causar as classes Polícia Militar, servidores municipais e estaduais e a sociedade de um modo em geral. Nesta quinta feira o debate aconteceu no Centro de Convenções da Cidade de Jardim, convocada pelo Coronel PM Admilson, comandante do 11º Batalhão e contou com representantes do Corpo de Bombeiros Militar, das PMs de Amambai, Aquidauana, Guia Lopes, Porto Murtinho e Nioaque.
O parlamentar reafirmou o seu posicionamento e o seu compromisso de continuar na luta para derrotar as propostas do governo federal, pois entende que os maiores perdedores são todos os trabalhadores, da segurança pública, da saúde, da educação, sobretudo as mulheres e os trabalhadores rurais.
Nesta semana o governo retirou do projeto os militares das Forças Armadas, Polícia Militar e Bombeiros dos Estados, funcionários públicos estaduais e municipais, com a nítida intenção de colocar tais servidores contra os servidores da União e contra a massa trabalhadora em geral para enfraquecer a mobilização nacional que está ganhando corpo em todo o Brasil contra essa maléfica reforma.
O que mais nos preocupa, assegurou Cabo Almi, é ver a partir de agora, essa reforma sendo assumida pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que vai seguir a mesma linha do governo federal e, certamente vai colocar todos na vala comum para prejudicar os Policiais Militares, os Bombeiros Militares e os demais servidores, em nome de uma governabilidade, via projeto de lei para ser aprovado na Assembleia, onde o poder executivo tem maioria absoluta para aprovar tudo o que está inserido nesta PEC da maldade.
Incluir os Policiais e Pombeiros Militares nessa reforma não é admissível, haja vista que, estão em condições desfavoráveis, com nítida possibilidade de perdas de direitos adquiridos que foram conquistados ao longo dos anos e a duras penas.
“Na condição de deputado estadual e Cabo inativo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, vou lutar incessantemente com meus companheiros das Associações de Cabos e Soltados, Sargentos, Subtenentes, Bombeiros Militares e Oficiais PMs, para que fiquemos de fora dessa reforma da previdência, por se tratar de uma reforma composta de perdas de direitos adquiridos das categorias fundadas pela hierarquia e disciplina e que são proibidas de se sindicalizarem, inclusive de fazerem greves para reivindicar seus direitos”.
Por conta das peculiaridades da profissão, os militares não tem uma jornada fixa de trabalho, não recebem hora extra, não tem o fundo de garantia por tempo de serviço e não tem direito a aposentadoria. O policial, quando cumpre o seu tempo de serviço, vai para inatividade, ou seja, caso necessário, ele pode ser convocado para atuar em uma urgência ou emergência em defesa da população do seu Estado, ou seja, ele volta ao trabalho, independente da idade e das condições físicas do momento.
O deputado Cabo Almi finalizou dizendo que, pelos estudos que vem acompanhando em nível nacional, é fácil assegurar que a previdência não é deficitária, muito pelo contrário, ela tem muito dinheiro no caixa, só que está espalhado entre as 500 maiores empresas que sonegam o recolhimento dos tributos, para mais uma vez o governo cobrar e penalizar o trabalhador brasileiro que paga rigorosamente sua parte na hora que recebe o seu salário.
Nossa luta não pode parar, não vamos aceitar “Nenhum direito a menos”.
Fonte: ASSECOM