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A Petrobras está reformulando o consórcio executor das obras para retomar, o mais rápido possível, a construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas (UFN 3). A garantia foi dada nesta terça-feira (14) ao senador Pedro Chaves (PSC\MS) e ao prefeito Ângelo Guerreiro, durante reunião com o presidente da estatal, Pedro Parente e vários membros da direção da empresa, em Brasília.
“A diretoria deixou claro que, em função das mudanças que vem promovendo na empresa desde a posse do novo governo, no ano passado, prefere concentrar esforços no ramo de combustíveis. Por isso, a ideia é concluir a obra e colocá-la à venda para algum grupo nacional ou internacional com tradição no ramo de fertilizantes”, relatou o senador, que tem defendido junto ao governo a necessidade de se dar uma solução rápida para a UFN 3.
“Não é possível que um projeto como esse, onde já foram investidos R$ 3,2 bilhões, permaneça parado, se deteriorando com o tempo. Isso é injusto com Três Lagoas, com Mato Grosso do Sul e o Brasil, já que a unidade foi projetada de modo a tornar o país autossuficiente na produção de fertilizantes”, argumentou. A construção da fábrica da Petrobras em Três Lagoas foi paralisada no final do 2014, quando 81 % das obras estavam prontas.
Pedro Chaves também pediu ao presidente da Petrobras que analise com especial atenção o pedido feito pelo governador Reinaldo Azambuja e a bancada de MS no Congresso Nacional, para que a empresa restabeleça a importação do gás boliviano nos mesmos níveis verificados até o ano passado. “A redução do volume importado acabou fazendo com que caísse drasticamente a arrecadação do ICMS sobre o gás natural, o que é extremamente danoso para o equilíbrio das contas do estado. O presidente Parente ficou de estudar o nosso pedido e apresentar uma solução em breve”, disse.
TCU
Antes da audiência com a diretoria da Petrobras, o senador e o prefeito Guerreiro se reuniram com o ministro Bruno Dantas, responsável, no Tribunal de Contas da União, pela análise do processo de construção da UFN3.
“Pedimos ao ministro celeridade na análise das contas relacionadas ao projeto e ele nos adiantou que, em breve, vai devolver o processo ao Pleno do TCU com algumas exigências, a serem sanadas para a retomada das obras”, explicou.
Fonte: ASSECOM